Ser ou não ser armorial?
Orquestra Armorial, Quinteto Armorial, oQuadro, SaGRAMA e Quarteto Encore
DOI:
https://doi.org/10.35355/revistafenix.v19i1.1042Palavras-chave:
Movimento Armorial, música armorial, história da música, ecos armoriaisResumo
Na segunda metade do século XX, Ariano Suassuna, e um grupo de artistas e intelectuais, lançou um movimento que tinha como objetivo desenvolver uma arte brasileira. De acordo com Suassuna, era necessário buscar a matéria-prima para a criação no interior do Nordeste do Brasil, em aboios dos vaqueiros, cantos das lavadeiras, ternos de pífanos, folhetos/cordéis, xilogravura, tapeçaria, notas rebatidas da rabeca, cantoria de viola. Com base na cultura popular nordestina e no barroco ibérico, mouro, nasceu o Movimento Armorial, que continua exercendo influência na cena cultural, intelectual e artística do Brasil. Esse artigo faz parte de uma pesquisa de mestrado em Música, já concluída. O objetivo é apresentar a história dos primeiros grupos armoriais e discorrer sobre grupos musicais atuais que têm possíveis influências armoriais: oQuadro, SaGRAMA e Quarteto Encore. Com isso pretendemos registrar e difundir esse conteúdo que, embora em estados como Pernambuco permaneça vivo e em transformação, influenciando os processos criativos musicais, é ainda pouco divulgado. E contribuir para a área da História, História da Música e Educação Musical. É uma pesquisa qualitativa, baseada em pesquisa bibliográfica, entrevistas e etnografia.
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