Flávio Rangel, cronista da abertura (Folha de São Paulo, 1978-1983)
DOI:
https://doi.org/10.35355/revistafenix.v21iXXI.1579Palavras-chave:
abertura política, crônica jornalística, redemocratização, crise econômicaResumo
Este artigo resgata a historicidade das crônicas escritas pelo diretor de teatro e cronista Flávio Rangel nas páginas da Folha de São Paulo entre os anos de 1978 e 1983. Reler as crônicas de Flávio Rangel é uma oportunidade para pensar as contradições vividas no processo de redemocratização brasileiro e o papel dos intelectuais na formatação das agendas que se apresentavam como urgentes naquele período.
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