NO BICO DA CORUJA
SAMBA, RESISTÊNCIA CULTURAL E SUBJETIVIDADES EM MACAÉ/RJ
DOI:
https://doi.org/10.35355/revistafenix.v15i2.387Palavras-chave:
Samba, Resistência Cultural, Subjetividade, Macaé, Bico da CorujaResumo
Este artigo resulta de uma breve incursão etnográfica no lugar conhecido como Bico da Coruja no Centro de Macaé/RJ. Apresenta uma análise de aspectos das relações intersubjetivas dos frequentadores (habitués). Através desta pesquisa no campo da música, mais propriamente do choro e do samba de raiz, investiga-se acerca das subjetividades e sociabilidades produzidas. Trata-se de uma reflexão sobre um lugar antropológico (Augé) de diferenciação à lógica hegemônica de lazer e entretenimento no que se refere aos campos cultural e artístico. Observa-se como resistência às tendências de laços sociais líquidos na urbanidade contemporânea.
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