NOTAS SOBRE UM PINTOR LUSOBRASILEIRO E A ICONOGRAFIA DOS NOVÍSSIMOS (A MORTE, O JUÍZO, INFERNO E O PARAÍSO) EM FINS DA ÉPOCA COLONIAL
Palavras-chave:
Pintores coloniais, Pintores militares, Iconografia dos novíssimosResumo
O presente artigo faz considerações a respeito do pintor colonial José Gervásio de Souza, que apesar de sua produção diminuta, apresenta notável qualidade artística, inclusive com uma visão “moderna” nas suas quatro telas alusivas aos novíssimos do homem. O pintor desenvolveu, paralelamente à vida artística, a carreira militar, a qual se apresenta, inclusive, mais relevante na sua documentação. Esse texto consiste numa contribuição relativa a um tema pouco estudado pela historiografia, de pintores não consagrados, e levanta oportunidades para outras pesquisas, por apresentar lacunas ainda a ser desvendadas.
Downloads
Referências
ALVES, Célio Macedo. Manoel Ribeiro Rosa: genial, injustiçado e florido. Revista Telas & Artes, Belo Horizonte, ano II, n. 10, Jan./Fev. 1999.
ANDRADE, Rodrigo Melo Franco de. A Pintura Colonial em Minas Gerais. In: Rodrigo e seus tempos. Rio de Janeiro: Ministério da Cultura e Fundação Nacional Pró-Memória, 1986.
ARAÚJO, Jeaneth Xavier. Os artífices do sagrado e a arte religiosa nas minas setecentistas: trabalho e vida cotidiana, 2010. Tese (Doutorado em História) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2010.
AGUIAR, Marcos Magalhães. Negras minas gerais: uma história da Diáspora africana no Brasil Colonial. 1999. Tese (Doutorado em História) – Departamento de História, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1999.
BOHRER, Alex. Os Diálogos de Fênix: Fontes Iconográficas, Mecenato e Circularidade na Arte Colonial Mineira. 2007. Dissertação (Mestrado em História) – Programa de Pós-Graduação em História, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2007.
BOSCHI, Caio C. “Um hábil naturalista”, Joaquim Veloso de Miranda. In: BOSCHI, Caio C . Exércícios de Pesquisa Histórica. Belo Horizonte: Editora PUC Minas, 2011.
CAMPOS, Adalgisa Arantes. A contribuição de José Gervásio de Souza Lobo para a pintura colonial. Anais do XXVII Colóquio do Comitê Brasileiro de História de Arte, Organização Marília Andrés Ribeiro, Luiz Alberto Freire. Belo Horizonte: C/Arte, p. 15-22, 2008.
CAMPOS, Adalgisa. Escatologia, iconografia e práticas funerárias no barroco das Geraes. In: RESENDE, Maria Efigênia L. de; VILLALTA, Luiz C. (Orgs.). As Minas setecentistas. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.
COSTA, Ana Paula Pereira. Organização militar, poder de mando e mobilização de escravos armados nas conquistas: a atuação dos Corpos de Ordenanças em Minas Gerais. Revista de História Regional, v. 11 (2), p. 109-162, 2006. Disponível em <<http://www.revistas2.uepg.br/index.php/rhr/article/viewFile/2233/1715>>. Acesso em: 10/05/2012.
COTTA, Francis Albert. Negros e mestiços nas milícias da América Portuguesa. Belo Horizonte: Crisálida, 2010.
HOMERO. Evocações dos mortos In: HOMERO. Odisséia. [s.d.], canto XI, p. 134-47.
LOPES, Francisco Antônio. História da Construção da Igreja do Carmo de Ouro Preto. Rio de Janeiro: Publicações do SPHAN, 1942.
MARTINS, Judith. Dicionário de Artistas e artífices dos séculos XVIII e XIX em Minas Gerais. Rio de Janeiro; IPHAN, V. 2.
MATHIAS, Herculano. Um recenseamento na Capitania de Minas Gerais – Vila Rica – 1804. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1969.
MATHIAS, Herculano Gomes. A coleção da Casa dos Contos de Ouro Preto. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1966.
REAU, Louis. Iconografia de la Biblia – Nuevo Testamento. Madrid: Ediciones del Serbal, 1996.
SANTANA, Sabrina Mara Santana. A Boa Morte e o bem morrer: culto, doutrina, iconografia e irmandades mineiras (1721-1822). 2006. Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2006.
SILVA, Luiz Geraldo; SOUZA, Fernando Prestes de; PAULA, Leandro Francisco. A Guerra Luso-Castelhana e o Recrutamento de Pardos e Pretos: uma análise comparativa (Minas Gerais, São Paulo e Pernambuco, 1775-1777). VII Jornada Setecentista, Curitiba, UFPR, 2007. Disponível em <http://people.ufpr.br/~vii_jornada/SILVA_LGeraldo.pdf> Acesso em: 10 Maio 2012.
SILVEIRA, Felipe Augusto de Bernardi. A Ordem Terceira do Carmo em Minas Gerais: Autonomia Administrativa, Dinâmica Confrarial e Relações de Sociabilidade (1808-1920). Doutorado em andamento em História na Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG. Início 2011, Sob orientação de Adalgisa Arantes Campos.
SCHMAUS, Michael; et al. Teologia Dogmatica – los Novisimos. Madrid: RIALP, 1965, V. VII.
TRINDADE, Raimundo. Irmandade do Rosário de Ouro Preto (Freguesia do Pilar). Anuário do Museu a Inconfidência, IV (1955-1957)
VEIGA, Xavier da. Ephemérides Mineiras (1664-1897). Ouro Preto, 1897. Cf. 26/07/1778, v.3.
OUTRAS FONTES
Arquivo Eclesiástico da Paróquia de Nossa Senhora do Pilar (Ouro Preto), Livro de Receita e Despesa da Irmandade do Rosário dos Pretos – 1780-1818, volume 0105.
AEPNSP – Livro de Receita e Despesa da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos
AEPNSP, Livro de Receita e Despesa da Irmandade de Santo Antônio, 1799-1827.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Direitos Autorais para artigos publicados neste periódico são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma licença Creative Commons (CC BY-NC-ND 4.0). Em virtude de os artigos serem publicados nesta revista de acesso público, eles são de uso gratuito, com atribuições próprias, não-comerciais.