A CIDADE QUE ME GUARDA
UM ESTUDO HISTÓRICO SOBRE “TRISTERESINA”, A CIDADE SUBJETIVA DE TORQUATO NETO
Palavras-chave:
Literatura brasileira, Torquato Neto, História, PoesiaResumo
Este trabalho reflete sobre a possibilidade histórica de uma cidade invisível, necessariamente subversiva em relação à cidade visível e erigida por palavras. Torquato Neto, o poeta tropicalista d’Os Últimos Dias de Paupéria, é o pré-texto em torno do qual o argumento é organizado. Em face do reconhecimento de que existe uma incongruência entre a cidade visível – expressa no discurso urbanista – e a cidade invisível, resultante em larga medida da forma como os caminhantes, delinquentemente, subvertem a ordem proposta pelos mapas e pelo discurso urbanista, o trabalho toma um nome de autor – Torquato Neto – e, a pretexto de dialogar com seus textos e experimentos com imagens, propõe restaurar Tristeresina, a sua cidade subjetiva.
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Referências
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