Narrativa e experiência
relações familiares e amorosas no filme Cão sem Dono
DOI:
https://doi.org/10.35355/revistafenix.v19i1.978Palavras-chave:
Cinema, Ficção e sociedade, NarratologiaResumo
Trataremos de aspectos do longa-metragem Cão sem dono, dirigido por Beto Brant e Renato Ciasca, procurando analisar sua estruturação narrativa e relação com a série social, com especial atenção à representação das relações familiares. Buscaremos abordar a obra com base na narratologia, a partir, sobretudo, das categorias personagem, narrador e focalização. Pretendemos ainda dialogar, de maneira pontual, com aspectos da fortuna crítica jornalística da obra.
Downloads
Referências
ADORNO, Theodor. 1980. Posição do narrador no romance contemporâneo. In: Textos escolhidos. Benjamin, Walter, Max Horkheimer, Theodor W. Adorno e Jurgen Habermas. Tradução de Modesto Carone. São Paulo: Abril Cultural, 1980. (Coleção Os pensadores). p.269-283.
ADORNO, Theodor; HORKHEIMER, Max. 1985. Dialética do esclarecimento. Tradução de Guido Antonio de Almeida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1980.
ARAÚJO, Inácio 2007. Cão careta? Canto do Inácio, São Paulo, 11 jul. 2007. Disponível em: http://cantodoinacio.blogspot.com/2007/07/co-careta-incio-araujo-na-ilustrada-no.html Acesso em: 26/ 12/ 2020.
ARISTÓTELES. Poética. Tradução de Eudoro de Sousa. Porto Alegre: Globo, 1966.
BAKHTIN, M. Questões de literatura e estética. Tradução de Aurora Bernardini; José Pereira Jr., Augusto Góes Jr.; Helena Nazário; Homero de Andrade. São Paulo: Hucitec, 1990.
BAKHTIN, M. Para uma filosofia do ato responsável. São Carlos: Pedro & João, 2010.
BARTHES, Roland. O prazer do texto. Tradução de J. Guinsburg. São Paulo: Perspectiva, 1996.
BENJAMIN, Walter. O narrador. In: Textos escolhidos. Benjamin, Walter, Max Horkheimer, Theodor W. Adorno e Jurgen Habermas. Tradução de Modesto Carone. São Paulo: Abril Cultural, 1980. p. 57-74 (Coleção Os pensadores).
BORDWELL, David. Figuras traçadas na luz: a encenação cinematográfica. Trad. Maria Luíza Machado Jatobá. Campinas: SP, Papirus, 2008. (Coleção Campo Imagético).
BRAGA, José Luiz. A sociedade enfrenta sua mídia. São Paulo: Paulus, 2006.
BROWNE, Nick. O espectador-no-texto: a retórica de No tempo das diligências. In: Fernão RAMOS. Teoria contemporânea do cinema – vol. 2. Tradução de Fernando Mascarello. São Paulo: Editora SENAC, 2005.p.229-250.
BURGOYNE, Robert. Film narratology. In: STAM, Robert; BURGOYNE, Robert; FLITTERMAN-LEWIS, Sandy. New vocabularies in film semiotics: Structuralism, Post-structuralism and beyond. London; New York: Routledge, 1992. p.70-124.
CARREIRO, Rodrigo. 2008. Cão sem dono. Cine Repórter, Recife, 07 maio 2008. Disponível em: https://cinerreporter.wordpress.com/2008/05/07/cao-sem-dono/ Acesso em: 26 dez. 2020.
CÉSAR, Chico. A prosa impúrpura do Caicó. Vagalume, São Paulo, 1995. Disponível em https://www.vagalume.com.br/chico-cesar/a-prosa-impurpura-do-caico.html. Acesso em: 18 jan. 2020.
CHATMAN, Seymour. Coming to terms: the rethoric of hetoric of narrative in fiction and film. Ithaca and London: Cornell University Press, 1990.
CHKLOVSKI, Victor. 1976. A arte como procedimento. In: B. EIKHENNBAUM (org.). Teoria da literatura – formalistas russos. Tradução de Ana Filipouski et al. Porto Alegre: Globo. p.39-56
EDUARDO, Cléber. Jane, lindo seu comentário.... Comentário. Canto do Inácio, São Paulo, jul. 2007-a. Disponível em: http://cantodoinacio.blogspot.com/2007/07/co-careta-incio-araujo-na-ilustrada-no.html Acesso em: 25 nov. 2020.
EDUARDO, Cléber. O primeiro diferencial no cinema brasileiro Canto do Inácio, São Paulo, jul. 2007-b. Disponível em: http://cantodoinacio.blogspot.com/2007/07/co-careta-incio-araujo-na-ilustrada-no.html Acesso em: 20/ 02/ 2020.
ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano: a essência das religiões. Tradução de Rogério Fernandes. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
FARACO, Sérgio. Lágrimas de chuva. Porto Alegre: LP & M, 2002.
GAUDREAULT, André. e JOST, François. A narrativa cinematográfica. Tradução de Adalberto Muller. Brasília: EDUNB, 2009.
GENETTE, Gérard. Discurso da narrativa. Tradução de Fernando Cabral Martins. Lisboa: Veja, s/d.
GIL, Gilberto. Amarra teu arado a uma estrela. Vagalume, São Paulo, 1989. Disponível em: www.vagalume.com.br/gilberto-gil/amarra-o-teu-arado-a-uma-estrela.html Acesso em: 22 mai 2020.
GIL, Gilberto. Realce. Vagalume, São Paulo, 1979. Disponível em: https://www.vagalume.com.br/gilberto-gil/realce.html Acesso em: 02 jan. 2020.
GOMES, Paulo Emílio Sales. A personagem cinematográfica. In: CANDIDO, Antonio; ROSENFELD, Anatol; PRADO, Décio de Almeida; GOMES, Paulo Emílio Sales. A personagem de ficção. São Paulo: Perspectiva, 1992. p.105-119.
JOLY, Martine. A imagem e sua interpretação. Tradução de José Martins. Lisboa: Edições 70, 2002.
LEMINSKI, Paulo. Podem ficar com a realidade... In: LEMINSKI, Paulo. Toda poesia. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.
LIMA, Luiz Costa. 1979. O leitor demanda (d)a literatura. In: JAUSS, Hans; ISER, Wolfgang; STIERLE, Karlheinz; GUMBRECHT, Han; WEINRICH, Harald. A literatura e o leitor: textos de estética da recepção. Coordenação, prefácio e tradução de Luiz Costa Lima. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979. p. 37-66.
LINS, Arthur Andrade Fernandes. Cão sem dono: focalização e construção da personagem na adaptação fílmica do romance Até o dia em que o cão morreu. Dissertação (Mestrado em Letras) - Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2011.
LISPECTOR, Clarice. A paixão segundo GH. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986..
LOPES, Carlos. 2007. Não sei se poderíamos chamar... Comentário. Canto do Inácio, São Paulo, jul. 2007-a. Disponível em: http://cantodoinacio.blogspot.com/2007/07/co-careta-incio-araujo-na-ilustrada-no.html Acesso em: 25 nov. 2020.
MARTÍN-BARBERO, Jesús. Dos meios às mediações: comunicação, cultura e hegemonia. Prefácio de Néstor García Canclini. Tradução de Ronald Polito e Sérgio Alcides. Rio de Janeiro: UFRJ, 2009.
MARTÍN-BARBERO, Jesús. Entrevista. Programa Roda Viva, São Paulo, fev. 2003. Disponível em: http://www.rodaviva.fapesp.br/imprimir.php?id=62 Acesso em: 22 jun. 2020.
PEIRCE, Charles Sanders. Escritos coligidos. In: D’OLIVEIRA, Armando Mora (org.) Peirce, Frege. Tradução Armando Mora D’Oliveira. São Paulo: Abril Cultural, 1983. (Coleção Os pensadores).
PIGNATARI, Décio. Semiótica e literatura. São Paulo, Cultrix, 1987.
POUILLON, Jean. 1974. O tempo no romance. Tradução de Heloyse de Lima Dantas. São Paulo: Cultrix, Edusp, 1974.
PUCCI JR., Renato. Cinema moderno e de vanguarda na TV: o paradoxo pós-moderno de Cena aberta. In: E. HAMBURGUER et al. (org.). Estudos de cinema. São Paulo, Annablume; Fapesp, Socine, 2008.p.325-332.
REIS, Carlos; LOPES, Ana Cristina. Dicionário de teoria da narrativa. São Paulo: Ática, 1988.
SANTIAGO, Silviano. O narrador pós-moderno. In: S. SANTIAGO. Nas malhas da letra: ensaios. São Paulo, Companhia das Letras, 1989. p.38-52.
SHOHAT, Ella; STAM, Robert. Crítica da imagem eurocêntrica. Tradução de Marcos Soares. São Paulo, Cosac Naify, 2006.
XAVIER, Ismail. As transformações da indústria cultural. Entrevista concedida a Leandro Saraiva e Raquel Imanishi Rodrigues. In: MENDES, A. (org.). Encontros: Ismail Xavier. Rio de Janeiro: Beco do Azougue, 2009. p.192-227.
ZANIN, Luiz. Cão sem dono: linguagem despojada para retratar o mal-estar dos jovens. Cinema, cultura & afins, São Paulo, 17 jun 2007. Disponível em: https://cultura.estadao.com.br/blogs/luiz-zanin/linguagem-despojada-para-retratar-o-mal/ Acesso em: 15 de nov 2019.
Filmografia
BRANT, Beto e CIASCA, Renato, dir. 2006. Cão sem dono. Brasil, SP/ RS: Estúdio Drama filmes/ Europa filmes, 2007. DVD.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Direitos Autorais para artigos publicados neste periódico são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma licença Creative Commons (CC BY-NC-ND 4.0). Em virtude de os artigos serem publicados nesta revista de acesso público, eles são de uso gratuito, com atribuições próprias, não-comerciais.