Carreira médica, prestigio e práticas de sociabilidade no oitocentos
o caso do dr. Ernesto Mendo (Espírito Santo, 1860-1895)
DOI:
https://doi.org/10.35355/revistafenix.v18i2.1017Schlagworte:
profissão médica, sociedade oitocentista, História do Espírito SantoAbstract
O presente artigo objetiva, com base em um estudo de caso, discutir as relações de sociabilidade e afirmação de prestígio social que envolvia a carreira médica na segunda metade do século XIX. Para isso, discutiremos as ações e inserções do dr. Ernesto Mendo, que ocupou uma série de cargos, destacadamente o de professor do Liceu, Inspetor de Higiene Pública, médico da Santa Casa da Misericórdia de Vitória, dentre outros. Além disso, o dr. Mendo se envolveu com a política local, clubes abolicionistas e literários, etc. Assim, propomos reflexões que transitam das práticas médicas às relações com os círculos de poder e da alta sociedade capixaba de fins do oitocentos, com base, fundamentalmente, nos periódicos que circulavam na Capital.
Downloads
Literaturhinweise
Fontes e Bibliografia
Fontes Impressas
A Folha da Victória, 5 de outubro de 1884.
A Província do Espírito Santo, 03 de maio de 1879.
A Província do Espírito Santo, 6 de julho de 1882.
A Província do Espírito Santo, 15 de março de 1883.
A Província do Espírito Santo, 25 de setembro de 1883
A Província do Espírito Santo, 9 de novembro de 1883.
A Província do Espírito Santo, 5 de janeiro de 1884.
A Província do Espírito Santo, 4 de Março 1884.
A Província do Espírito Santo, 5 de novembro de 1884.
A Província do Espírito Santo, 19 de outubro de 1884
A Província do Espírito Santo, 20 de março de 1885.
A Província do Espírito Santo, 25 de julho de 1885
A Província do Espírito Santo, 10 de fevereiro de 1886.
A Província do Espírito Santo, 19 de maio de 1886.
A Província do Espírito Santo, 27 de maio de 1887
A Província do Espírito Santo, 29 de maio de 1887
A Província do Espírito Santo, 10 de julho de 1887
O Espirito Santense, 25 de maio de 1871
O Espirito Santense, 4 de Junho de 1874
O Espirito Santense, 24 de agosto de 1884
O Espirito Santense, 08 de fevereiro de 1876.
O Espirito Santense, 09 de março de 1876.
O Espirito Santense, 07 de novembro de 1876.
O Espirito Santense, 22 de maio de 1878.
O Espirito Santense, 07 de outubro de 1883
O Espirito Santense, 14 de novembro de 1885.
O HORIZONTE, 4 de Outubro de 1883
Bibliografia
BYNUM, William. História da Medicina. Porto Alegre: L&PM Editores, 2008.
CARNEIRO, Henrique. Pequena enciclopédia de drogas e bebidas no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 2005
CHALHOUB, Sidney. Cidade Febril: cortiços e epidemias na Corte Imperial. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
COELHO, Edmundo Campos. As profissões imperiais. Medicina, advocacia e engenharia no Rio de Janeiro (1822-1930). Rio de Janeiro: Record, 1999.
EDLER, Flávio C. Ensino e profissão médica na corte de Pedro II. Santo André: Universidade do ABC, 2014.
EDLER, Flávio C. Medicina no Brasil imperial: clima, parasitas e patologia tropical. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2011. DOI: https://doi.org/10.7476/9788575413371
EDLER, Flávio Coelho e PIRES-ALVES, Fernando Antônio. A Educação médica: do aprendiz ao especialista p. 125-165. In: TEIXEIRA, Luís Antônio, PIMENTA, Tânia Salgado e HOCHMAN, Gilberto. História da Saúde no Brasil. São Paulo: Hucitec Editora, 2018.
FERREIRA, L. O. João Vicente Torres Homem: descrição da carreira médica no século XIX. Phisys – Revista de Saúde Coletiva. V.4, p. 58-77. 1994. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-73311994000100004
FERREIRA, Luiz Otávio. Medicina impopular. Ciência médica e medicina popular nas páginas dos periódicos científicos. p. 101-122. In: CHALHOUB, Sidney; MARQUES, Vera Regina Beltrão; SAMPAIO, Gabriela dos Reis; GALVÃO Sobrinho, Carlos R. (Org.) Artes e ofícios de curar no Brasil: capítulos de história social. Campinas: Editora da Unicamp, 2003.
FIGUEIREDO, Betânia Gonçalves. A arte de curar: cirurgiões, médicos, boticários e curadores no século XIX em Minas Gerais. Rio de Janeiro: Vício de Leitura, 2002.
FLECK, Ludwick. Gênese e desenvolvimento de um fato científico. Belo Horizonte: Fabrefactum, 2010 [1935].
FRANCO, Sebastião Pimentel. O terribilíssimo mal do Oriente: o cólera na província do Espírito Santo (1855-1856). Vitória: Edufes, 2015. DOI: https://doi.org/10.1590/2236-463320140708
FRANCO, Sebastião Pimentel; NOGUEIRA, André Luis Lima. Entre práticas e curas: as polivalentes formas de se enfrentar a epidemia de cólera no Espírito Santo p. 147-172. In: FRANCO, Sebastião Pimentel; PIMENTA, Tânia Salgado; MOTA, André. (Org.). No rastro das províncias: as epidemias no Brasil oitocentista. Vitória/ES: Edufes, 2019.
HOLLINGHAM, Richard. Sangue e entranhas: a assustadora história da cirurgia. São Paulo: Geração Editorial, 2011.
KURY, Lorelai. Brilhante. O império dos miasmas: a Academia Imperial de Medicina (1830-1850). Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal Fluminense, Niterói. 1990.
MAGALHÃES, Sônia Maria de. Combate das febres em Goiás: as recomendações do dr. Netto Carneiro no oitocentos p. 277-294. In: FRANCO, Sebastião P. (et all). Uma História Brasileira das Doenças Vol. VI. BH: Fino Traço, 2016.
MARTINS, Ana Luiza. Imprensa em tempos de Império p. 88-118.. In: LUCA, Tânia Regina de; MARTINS, Ana Luiza (Org.). A História da Imprensa no Brasil. São Paulo: Contexto, 2008.
MOREL, Marco. Os primeiros passos da palavra impressa p. 45-68. In: LUCA, Tânia Regina de; MARTINS, Ana Luiza (Org.). A História da Imprensa no Brasil. São Paulo: Contexto, 2008.
MOREL, Marco. Pátrias polissêmicas: República das Letras, imprensa na crise do Império português na América p. 45-65. In: KURY, Lorelai. Iluminismo e império no Brasil. O Patriota (1813-1814). Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz, 2007. DOI: https://doi.org/10.7476/9788575416037.002
NOGUEIRA, André. O cólera no Espírito Santo pela lente do Correio da Vitória (1855-1856) ou quando as epidemias viram notícia p. 223-245. In: FRANCO, Sebastião P. (et all). Uma História Brasileira das Doenças Vol. VI. Belo Horizonte: Fino Traço, 2016.
PIMENTA, Tânia. S. Doses infinitesimais contra a epidemia de cólera no Rio de Janeiro em 1855. p. 31-51. In: NASCIMENTO, D. R. & CARVALHO, D. M. (Org.). Uma história brasileira das doenças. Brasília: Paralelo 15, 2004.
PORTER, Roy. The Cambridge illustrated history of medicine. Cambridge: Cambridge University Press 1996.
REZENDE, Joffre Marcondes de. Breve história da anestesia geral. pp. 103-109. In: REZENDE, Joffre Marcondes de. À sombra do plátano: crônicas de história da medicina [online]. São Paulo: Editora Unifesp, 2009 DOI: https://doi.org/10.7476/9788561673635.0011
ROSENBERG, Charles. “Framing disease: Illness, society and history”. In: ROSENBERG, Charles. Explanning epidemics and others studies in the history of medicine. p. XIII – XXVI Cambridge: Cambridge University Press, 1992
ROSEWEIN, Barbara H. História das emoções: problemas e métodos. São Paulo: Letra e Voz Editora, 2011.
SAMPAIO, Gabriela. Nas Trincheiras da Cura. As diferentes medicinas no Rio de Janeiro Imperial. São Paulo: Ed.Unicamp, 2001.
SCHWARCAZ, Lilia Moritz. As barbas do imperador: dom Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
SILVA, Carlos Leonardo Bahiense da. Lancetas e bisturis em movimento: cirurgia na Guerra do Paraguai (1864-1870). p. 209-228. In: PIMENTA, Tânia Salgado e GOMES, Flávio. Escravidão, doenças e práticas de cura no Brasil. Rio de Janeiro: Outras Letras, 2016.
WEISZ, George. The Emergence of Medical Specialization in the Nineteenth Century. Bulletin of the History of Medicine, Volume 77, Number 3, pp. 536-574, Fall 2003. DOI: https://doi.org/10.1353/bhm.2003.0150
XAVIER, Regina. Dos males e suas curas. Práticas médicas na Campinas oitocentista p. 331-354. In: CHALHOUB, Sidney; MARQUES, Vera Regina Beltrão; SAMPAIO, Gabriela dos Reis; GALVÃO Sobrinho, Carlos R. (Org.) Artes e ofícios de curar no Brasil: capítulos de história social. Campinas: Editora da Unicamp, 2003.
Downloads
Veröffentlicht
Zitationsvorschlag
Ausgabe
Rubrik
Lizenz
Direitos Autorais para artigos publicados neste periódico são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma licença Creative Commons (CC BY-NC-ND 4.0). Em virtude de os artigos serem publicados nesta revista de acesso público, eles são de uso gratuito, com atribuições próprias, não-comerciais.