INTELLECTUAL PERFORMANCE IN THE 1964 CIVILIAN-MILITARY COUP, THE CASE OF JÚLIO DE MESQUITA FILHO

Authors

  • Francisco Adriano Leal Macêdo Universidade Federal do Piauí - UFPI
  • Marylu Alves de Oliveira Universidade Federal do Piauí - UPPI

DOI:

https://doi.org/10.35355/revistafenix.v18i1.1066

Keywords:

Civilian-military coup, Intellectuals, Júlio de Mesquita Filho

Abstract

The text problematizes yet another perspective of the time around the civilian-military coup of 1964 and its consequences. We outline considerations about the role of the subject of political positions demarcated around the liberal-conservative spectrum, seeking to perceive the influence of intellectual sectors as individuals directly involved in the plots of the coup and who subsequently suffered its consequences. The main source is an editorial in the newspaper O Estado de São Paulo entitled “Script of the revolution”, published on April 12, 1964 by the owner and director of the periodical, Mesquita Filho, written in his own hand. The argument is developed by taking notions as a force of Arno Mayer's tradition, Reinhart Koselleck's reflections on historical times and Michel Foucault's postulates about the consolidation of the truth regimes.

Downloads

Download data is not yet available.

References

FONTES

HEMEROGRÁFICAS

ROTEIRO da revolução. O Estado de São Paulo, São Paulo, ano 1875, n. 27.292, p. 144, 12 abr. 1964.

INSTITUIÇÕES em frangalhos. O Estado de São Paulo, São Paulo, ano 1875, n. 28.737, p. 3, 13 dez. 1968.

ENSAIOS

MESQUITA FILHO, Júlio de. Roteiro da Revolução. In: ___________ Política e cultura. São Paulo: Martins Editora, 1969. p. 120-127.

LITERATURA

RIBEIRO, João Ubaldo. Viva o povo brasileiro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007.

ROSA, Guimarães. Grande sertão: veredas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.

VERÍSSIMO, Erico. Incidente em Antares. São Paulo: Companhia das letras, 2006.

SITES CONSULTADOS

FERREIRA. Marieta de Moraes. Júlio de Mesquita Filho. Verbete Biográfico. Disponível em: <http://www.fgv.br/cpdoc/acervo> acessado em 07 de mar. de 2019.

BIBLIOGRAFIA

MONOGRAFIAS

MACÊDO, Francisco Adriano Leal. Nação como retórica: a construção da ideia de Brasil por Júlio de Mesquita Filho (1932-1964). 2018. 115 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura Plena em História) – Universidade Federal do Piauí, Picos, 2018.

LIVROS E CAPÍTULOS DE LIVROS

AGAMBEN, Giorgio. O que é contemporâneo? e outros ensaios. Chapecó, SC: Argos, 2009.

BERGSON, Henri. A evolução criadora. São Paulo: Ed. Martins Fontes, 2005.

BRESCIANI, Maria Stella Martins. O charme da ciência e a sedução da objetividade: Oliveira Vianna entre intérpretes do Brasil. São Paulo: Editora UNESP, 2007. DOI: https://doi.org/10.7476/9788539302888

DE LUCA, Tania Regina. A Revista do Brasil: um diagnóstico para a (N)ação. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1999.

ELIAS, Norbert. A sociedade dos indivíduos. Rio de Janeiro: Zahar, 1994.

FERREIRA, Jorge; GOMES, Angela de Castro. 1964: o golpe que derrubou um presidente, e pôs fim ao regime democrático e instituiu a ditadura no Brasil. Rio de Janeiro: São Paulo, 2014.

FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso: aula inaugural no Collège de France, pronunciada em 2 de dezembro de 1970. Tradução: Laura Fraga de Almeida Sampaio. São Paulo: Loyola, 2012.

___________. Microfísica do poder. Organização e tradução: Roberto Machado. Rio de Janeiro: Graal, 2014.

KOSELLECK, Reinhart. Futuro passado: contribuição à semântica dos tempos históricos. Tradução: Wilma Patrícia Maas e Carlos Almeida Pereira. Rio de Janeiro: Contraponto; Ed. PUC-Rio, 2006.

MAYER, Arno. A força da tradição: a persistência do antigo regime (1848-1914). São Paulo: Companhia das letras, 1987.

MONTENEGRO, Antonio Torres. História e memória de lutas políticas. In: MONTENEGRO, Antonio Torres; RODEGHERO, Carla S.; ARAÚJO, Maria Paula. (Org.) Marcas da memória: história oral da anistia no Brasil. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2012.

MOTA, Carlos Guilherme. História e contra-história: perfis e contrapontos. São Paulo: Globo, 2010.

MOTTA, Rodrigo Patto Sá. Introdução à História dos Partidos Políticos brasileiros. 2 ed. Belo Horizonte: UFGM, 1999.

_____________. Em guarda contra o perigo vermelho: o anticomunismo no Brasil. (1917-1964). São Paulo: FEPESP, 2002.

NIETZSCHE, Friedrich. O pensamento vivo de Nietzsche. Apresentação Heinrich Mann, tradução Sérgio Milliet. São Paulo: Martins/ Edusp, 1975.

RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: companhia das letras, 2006.

RIDENTI, Marcelo. Cultura e política: os anos de 1960-1970 e sua herança. In: FERREIRA, Jorge; DELGADO, Lucília de Almeida Neves (Orgs.). O tempo da ditadura: regime militar e movimentos sociais em fins do século XX. 6. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013. (O Brasil Republicano, 4).

SILVA, José Bonifácio de Andrada e. Projetos para o Brasil. São Paulo: Companhia das letras; Publifolha, 2000.

SKIDMORE, Thomas E. Brasil: de Getúlio a Castelo. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

ARTIGOS DE PERIÓDICOS

FICO, Carlos. Ditadura militar brasileira: aproximações teóricas e historiográficas. Revista Tempo e Argumento, Florianópolis, v. 9, n. 20, p. 05 ‐ 74. jan./abr. 2017. DOI: https://doi.org/10.5965/2175180309202017005

GOMES, Angela de Castro. Questão social e historiografia no Brasil do pós-1980: notas para debate. In: Estudos Históricos, Rio de Janeiro, n.34, jul-dez, 2004.

MACÊDO, F. A. L. “Relíquias da existência de um intelectual: os mundos fraturados de Júlio de Mesquita Filho na “Era dos Extremos”, nº8, pp. 108-124. 2019. Disponível em <http://revistas.usp.br/revistaintelligere>. Acesso em 29/02/2020. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2447-9020.intelligere.2019.160994

WEHLING, Arno. As origens do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. RIHB, Rio de Janeiro, n.338, p.7-16, 1983.

Published

2021-06-28

How to Cite

Leal Macêdo, F. A. ., & Alves de Oliveira, M. . (2021). INTELLECTUAL PERFORMANCE IN THE 1964 CIVILIAN-MILITARY COUP, THE CASE OF JÚLIO DE MESQUITA FILHO. Fênix - Revista De História E Estudos Culturais, 18(1), 367–384. https://doi.org/10.35355/revistafenix.v18i1.1066