IDENTIFYING AND CLASSIFYING CHILDREN IN RIO DE JANEIRO IN THE 1930S

THE ‘INSTITUTO SETE DE SETEMBRO’ AND ITS CHILDREN’S BIOLOGY LABORATORY

Authors

  • Renato da Silva Universidade do Grande Rio - UNIGRANRIO
  • Rosane Cristina Oliveira Universidade do Grande Rio - UNIGRANRIO

DOI:

https://doi.org/10.35355/revistafenix.v18i1.1069

Keywords:

Childhood, crime, history, legal medicine, Rio de Janeiro

Abstract

This work analyses the history of Instituto Sete de Setembro (ISS) ans its Children’s Biology Laboratory (LBI) in the 1930’s.  Located in Rio de Janeiro, capital of the Republic, the ISS favored the use of forensic examinations to identify the biological traits of child criminality.  It originated from an institution that served as shelter for abandoned children. The ISS acted, initially, as a temporary establishment to shelter the children conducted to other recovery houses and had the incumbency to carry out the classification of minors conducted by the police. The LBI was in charge of making examinations, which included forensic and anthropological components, and prepare opinions for assessment by the Juvenile Court. It is argued that, through a historical analysis of these institutions, it is possible to better understand the emergence of public policies directed to childhood in the 1930’s in Brazil.

Downloads

Download data is not yet available.

References

ALENCAR NETO, Merton. Infância anormal. Anais do Instituto Sete de Setembro. Rio de Janeiro, n.4, p.13-18. 1940.

ALENCAR NETO, Merton. O menor desvalido em face ao Estado Novo. Anais do Laboratório de Biologia Infantil. Rio de Janeiro, n.2, 1938a. p.79-105.

ALENCAR NETO, Merton. Política objetiva. Anais do Laboratório de Biologia Infantil. Rio de Janeiro, n.3, 1938b. p.12-21.

ALVAREZ, Marcos César. A emergência do Código de Menores de 1927: uma análise do discurso jurídico e institucional da assistência e proteção aos menores. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, Universidade de São Paulo, São Paulo. 1989.

BOTELHO, Rosana Ulhôa. Uma História da Proteção à Infância no Brasil: da questão do menor aos direitos da criança e do adolescente (1920-1990). 1993. 162 f. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade de Brasília, Brasília - DF, 1993.

CASTRO, Josué de. Resistência Dentária e Fator Racial. Ensaios de Biologia Social. Editora Brasiliense. São Paulo, cap VII, 1957. p. 97-120.

CRUZ, Lílian; HILLESHEIM, Betina; GUARESCHI, Neuza Maria de Fátima. Infância e políticas públicas: um olhar sobre as práticas psi. Psicol. Soc., Porto Alegre, v. 17, n. 3, dez. 2005, p.42-49. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-71822005000300006

FERLA, Luis. Feios, sujos e malvados sob medida: a utopia médica do biodeterminismo. São Paulo (1920-1945). São Paulo: Alameda. 2009.

FONSECA, Cristina M. Oliveira. Modelando a “cera virgem”: A saúde da criança na política social de Vargas. 176 f. 1990. Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Federal Fluminense, Niterói – Rio de Janeiro.

GOMES, Ângela de Castro. A invenção do trabalhismo. 2ª ed. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1994. 300 p.

GOMES, Ângela de Castro. A construção de um homem novo. In: OLIVEIRA, L. Lippi, VELLOSO M. e GOMES e Ângela M. Castro (Orgs.). Estado Novo: Ideologia e Poder. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 1991. p. 151-166.

LIMA, Sabóia. Assistência às menores desvalidas – reformatórios. Anais do Instituo Sete de Setembro. Imprensa Nacional, Rio de Janeiro, nº 4, 1940. p. 71-86.

LONDONÕ, Fernando. A origem do termo menor. In PRIORE, Mary Del (org.) História da Criança no Brasil. São Paulo. Contexto, 1991. p. 129-145.

MACHADO, Alcântara. Crime de abandono. Arquivos de Medicina Legal e Identificação do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, v. 8, n.16, 1939. p.81-93.

MELLO, Bandeira. Trabalho de menores. Arquivos de Medicina Legal e Identificação do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, v. 8, n.15, p.359-367. 1938.

MINEIRO, Beatriz Sofia. Código dos Menores dos Estados Unidos do Brasil. Edição Comentada. Companhia Editora Nacional, São Paulo, 1929.

PASSETTI, Edson. Crianças carentes e políticas públicas. In: PRIORE, Mary Del (Org.) História das crianças no Brasil. 2 ed. – São Paulo: Contexto, 2000, p. 347-375.

PERNAMBUCANO FILHO, Pedro. Medicina e pedagogia. Arquivos de Medicina Legal e Identificação do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, v. 8, n.15, 1938. p.368-376.

QUEIROZ, Carlota de. Serviços Sociais e a sua aplicação na Assistência à Infância. Arquivos de Medicina Legal e Identificação do Rio de Janeiro. Imprensa Nacional, Rio de Janeiro, v. VII, nº 14, 1937. p. 250-269.

RIZZINI, Irma. Assistência à Infância no Brasil: uma analise de sua construção. Rio de Janeiro. Ed: Universitária Santa Úrsula, 1993.

RIBEIRO, Paulo Rennes Marçal. História da saúde mental infantil: a criança brasileira da Colônia à República Velha. Psicologia em Estudo. Maringá, v.11, 2006, p. 29-38. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-73722006000100004

RIBEIRO, Leonídio. Estudo médico do menor abandonado. Arquivos de Medicina Legal e Identificação do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, v.9, n.17, 1939. p.123-138.

RIBEIRO, Leonídio. Desvios de conduta da adolescência. Arquivos de Medicina Legal e Identificação do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, v.8, n.16, 1938. p.225-267.

RIBEIRO, Leonídio. Crime e criança. Arquivos de Medicina Legal e Identificação do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, v.8, n.15, 1938. p.36-57.

RIBEIRO, Leonídio. Laboratório de Biologia Infantil (discurso pronunciado pelo diretor dr. Leonidio Ribeiro). Arquivos de Medicina Legal e Identificação do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. v.8, n.15, 1937. p.171-191

SILVA, Renato da. O Laboratório de Biologia Infantil, 1935-1941: da medicina legal à assistência social. Hist. cienc. saude-Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 18, n. 4, dez. 2011. p.1111-1130. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-59702011000400009

SILVA JUNIOR, Nelson Gomes de Sant'Ana e ANDRADE, Ângela Nobre de. É melhor pra você! normatização social da infância e da família no Brasil. Rev. Dep. Psicol. UFF, Niterói, vol.19, n.2, 2007. p. 423-438. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-80232007000200012

STEPAN, Nancy Leys. Eugenia no Brasil, 1917-1940. In: HOCHMAN, Gilberto Hochman & ARMUS, Diego (Orgs.) Curar, Controlar, Cuidar. Ensaios Históricos sobre Saúde e Doença na América Latina e Caribe. Rio de Janeiro, Editora Fiocruz, 2004. p.331-391.

WADSWORTH, James E. Moncorvo Filho e o problema da infância: modelos institucionais e ideológicos da assistência à infância no Brasil. Revista Brasileira de História. v. 19, nº 37, São Paulo, 1999. p.103-124. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-01881999000100006

Published

2021-06-28

How to Cite

da Silva, R. ., & Oliveira, R. C. . (2021). IDENTIFYING AND CLASSIFYING CHILDREN IN RIO DE JANEIRO IN THE 1930S: THE ‘INSTITUTO SETE DE SETEMBRO’ AND ITS CHILDREN’S BIOLOGY LABORATORY . Fênix - Revista De História E Estudos Culturais, 18(1), 428–447. https://doi.org/10.35355/revistafenix.v18i1.1069