“SOB” SENTIDOS DO POLÍTICO
HISTÓRIA, GÊNERO E PODER NO CINEMA DE ANA CAROLINA
Keywords:
History and Cinema, Gender Studies, RepresentationsAbstract
The dialogue between films and History is focused in this essay through the trilogy written and directed by the Brazilian film director Ana Carolina. In Mar de rosas (1977), Das tripas coração (1982) e Sonho de valsa (1986), the stories show the complex relations of power in a family, the feminine faces that live inside the dreams of a man in a catholic school for girls and the romantic desires of a thirty-year-old woman. Social relations in the daily routine and subjective conflicts compose, through the feminine characters, a space to analyze the power in its multiple dimensions — in other words, conceiving and living the private as political.
Downloads
References
AUMONT, Jacques; et al. A estética do filme. São Paulo: Papirus, 1995.
AUMONT, Jacques; MARIE, Michel. Dicionário teórico e crítico de cinema. São Paulo: Papirus, 2003.
BAKHTIN, Mikhail. A Cultura Popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais. São Paulo: Editora Hucitec/Annablume, 2002.
CHARTIER, Roger. Diferenças entre os sexos e dominação simbólica (nota crítica). Cadernos Pagu, Campinas, p. 37-47, 1995.
GOMES, Ângela de Castro. História, historiografia e cultura política no Brasil: algumas reflexões. In: SOIHET, Rachel; BICALHO, Maria Fernanda Baptista; GOUVÊA, Maria de Fátima Silva. Culturas Políticas: ensaios de história cultural, história política e ensino de história. Rio de Janeiro: Mauad, 2005.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 2003.
HOLLANDA, Heloísa Buarque de. (org.) Quase Catálogo 1 – Realizadoras de cinema no Brasil (1930 – 1988). Rio de Janeiro: Museu da Imagem e do Som/CIEC/Escola de Comunicação da UFRJ/Secretaria de Estado e Cultural, 1989.
LAGNY, Michèle. Escrita fílmica e leitura da história. Cadernos de Antropologia e Imagem, Rio de Janeiro, nº. 10(1), p. 19-37, 2000.
LAURETIS, Teresa de. Imaginação. Cadernos de Pesquisa e debate do Núcleo de Estudos de Gênero – UFPR. Representações de gênero no cinema, nº. 02, dez. de 2003.
LEPPERT, Richard. Art & the commited eye: the cultural functions of imagery. Oxford, Westview, 1996.
ORICHIO, Luís Zanin. Ana Carolina. RAMOS, Fernão; MIRANDA, Luis Felipe. (Orgs.). Enciclopédia do cinema brasileiro. São Paulo: SENAC, 2000.
PEREIRA, Carlos Alberto; HOLLANDA, Heloísa B. de. (Orgs.). Patrulhas ideológicas marca reg. Arte e engajamento em debate. São Paulo: Brasiliense, 1980.
PERROT, Michelle. Os silêncios do corpo da mulher. In: MATOS, Maria Izilda Santos de; SOIHET, Rachel. O Corpo Feminino em Debate. São Paulo: UNESP, 2003.
PODALSKY, Laura. Ana Carolina. Fantasias e prazeres. Cinemais, nº 16, p. 82, março/abril de 1999.
RAMOS, Fernão. Os novos rumos do cinema brasileiro (1955-1970). In: RAMOS, Fernão. (Org.). História do Cinema Brasileiro. Rio de Janeiro: Art/SEC-SP, 1990.
SOIHET, Rachel. Feminismo x antifeminismo de libertários: a luta das mulheres pela cidadania durante o regime autoritário. In: SOIHET, Rachel; BICALHO, Maria Fernanda Baptista; GOUVÊA, Maria de Fátima Silva. Culturas Políticas: ensaios de história cultural, história política e ensino de história. Rio de Janeiro: Mauad, 2005.
VANOYE, Francis; GOLIOT-LÉTÉ, Anne. Ensaio sobre a análise fílmica. Campinas: Papirus, 1994.
VELHO, Gilberto. Trajetória individual e campo de possibilidades. In: VELHO, Gilberto. Projeto e Metamorfose. Antropologia das sociedades complexas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994.
XAVIER, Ismail. O cinema brasileiro moderno. In: XAVIER, Ismail. O cinema brasileiro moderno. São Paulo: Paz e Terra, 2001.
OUTRAS FONTES
ANA CAROLINA: não era apaixonada pelo cinema, mas virou cineasta. Folha de São Paulo, 24 out. 1982.
ANA CAROLINA. Uma artista brasileira. Jornal do Brasil, Caderno B, 08 dez. 1987.
ANA CAROLINA. “Das tripas coração” e o ato de ser mulher. Jornal do Brasil, 31 out 1982.
CINEMA Mulher. Última Hora, 23 e 24 set. 1976.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Direitos Autorais para artigos publicados neste periódico são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma licença Creative Commons (CC BY-NC-ND 4.0). Em virtude de os artigos serem publicados nesta revista de acesso público, eles são de uso gratuito, com atribuições próprias, não-comerciais.