REPRESENTAÇÕES DA SOCIABILIDADE FEMININA NA IMPRENSA DO SÉCULO XIX
Keywords:
Brazilian press, 19th century, Representation, Feminine figureAbstract
The discoursive practices of the press can be seen as socio-historic spaces where power and social changes are articulated and, as such, participate in the construction of cultural identity and social memory. The results presented in the article are part of a study about the representation of the feminine figure in the Brazilian press during the 19th century. Journalistic discourse is compared to that of history and to the narratives of the foreign travelers who registered their views of Brazilian society. If, at the beginning of the century, women were virtually absent from the press registers, the changes in the configuration of representation along the period also indicate changes in relational patterns and a growing questioning of the feminine identity up till then constructed exclusively with reference to the family and the domestic sphere.
Downloads
References
BICALHO, M. Fernanda Baptista. O bello sexo: imprensa e identidade feminina no Rio de Janeiro em fins do século XIX e início do século XX. In: COSTA, Albertina de O.; BRUSCHINI, Cristina (orgs.). Rebeldia e submissão – estudos sobre condição feminina. São Paulo: Vértice, 1989.
BUITONI, Dulcília Schroeder. Imprensa feminina. São Paulo: Ática, 1990.
CARDOSO, Tereza Maria Rolo Fachada Levy. A Gazeta do Rio de Janeiro: subsídios para a história da cidade (1808-1822). Dissertação (Mestrado). IFICS – Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Rio de Janeiro, 1988.
COSTA, Hipólito José da. Correio Braziliense, ou Armazém Literário. São Paulo/Brasília: Imprensa Oficial do Estado/ Correio Braziliense, 2001.
FERREIRA, Lucia M. A. A escrita de si na imprensa – exemplos da fala feminina na imprensa do século XIX. In: MARIANI, Bethânia (Org.). A escrita e os escritos: reflexões em análise do discurso e psicanálise. São Carlos: Claraluz, 2006.
FOUCAULT, Michel. O sujeito e o poder. In: RABINOW, P.; DREYFUS, H. Michel Foucault, uma trajetória filosófica (para além do estruturalismo e da hermenêutica). Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1995.
GIDDENS, Anthony. Modernidade e identidade. Rio de Janeiro: Zahar, 2002.
HERSCHMANN, M.; PEREIRA, C. A. M. Mídia, memória e celebridades. Rio de Janeiro: E-papers, 2005.
HUYSSEN, Andreas. Seduzidos pela memória – arquitetura, monumentos e mídia. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2000.
IPANEMA, Cybelle de. A tipografia, o livro, o jornal, a revista, a charge. In: PEREIRA, Paulo Roberto (Org.). Brasiliana da Biblioteca Nacional. Rio de Janeiro: Nova Fronteira/ Fundação Biblioteca Nacional, 2001.
LEITE, Miriam Moreira. A condição feminina no Rio de Janeiro, século XIX – antologia de textos de viajantes estrangeiros. São Paulo/Brasília: Hucitec/Instituto Nacional do Livro/Fundação Nacional Pró-Memória, 1984.
LE GOFF, Jacques. História e memória. Campinas: Unicamp, 1996.
MOREL, Marco; BARROS, Mariana Monteiro de. Palavra, imagem e poder – o surgimento da imprensa no Brasil do século XIX. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.
PERROT. Michelle. Os excluídos da história: operários, mulheres, prisioneiros. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
PRIORE, Mary Del. Mulheres no Brasil colonial. São Paulo: Contexto, 2000.
RUBIM, A. A. C.; BENTZ, I. M. G; PINTO, M. J. (Orgs.). Produção e recepção dos sentidos midiáticos. Petrópolis: Vozes, 1998.
SODRÉ, Nelson Werneck. História da imprensa no Brasil. 4. ed. Rio de Janeiro: Mauad, 1999.
SOIHET, Rachel. Condição feminina e formas de violência ─ mulheres pobres e ordem urbana. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1989.
TADDEI; TURACK; FERREIRA. Imagens da mulher na literatura e na imprensa no Brasil oitocentista. Caderno Espaço Feminino. Uberlândia, v. 18, n. 2, p. 311-24, 2007.
THOMPSON, John. B. A mídia e a modernidade: uma teoria social da mídia. Petrópolis: Vozes, 1998.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Direitos Autorais para artigos publicados neste periódico são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma licença Creative Commons (CC BY-NC-ND 4.0). Em virtude de os artigos serem publicados nesta revista de acesso público, eles são de uso gratuito, com atribuições próprias, não-comerciais.