NO REINO DO SOBRENATURAL REFLEXÕES SOBRE PRÁTICAS MÁGICAS PRESENTES NO IMAGINÁRIO COLONIAL

Authors

  • Helen Ulhôa Pimentel Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES

Keywords:

Sorcerers, Magical practices, Brazil Colony

Abstract

This article reflects on. The belief in supernatural powers was not a feature of colonial rule, although the Indians and Africans had resignifying and rebuilt many of them. The practices involving the power of divination, healing, bewitching and voodoo were considered magical. Hese practices were analyzed according to the social identification of the practitioner and their supporters, as well as the meanings of these beliefs and rituals and their relation to the context in which they were performed. The analysis is guided from the assumptions that it was harmful to the cultural history, using notions of imaginary and social representations. It seeks to identify social distinctions that interfered with judgments of the sorcerers and the followers of sorcery.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Helen Ulhôa Pimentel, Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES

Doutora em História pela Universidade de Brasília, com estágio de doutorado na Universidade de Coimbra. Professora dos cursos de Graduação e Pós-graduaçao da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES)

References

BARROS, João de. Espelho de Casados. (1ª ed. 1540). Porto: Imprensa Portuguesa, 1847.

BACHELARD, Gaston. A Psicanálise do Fogo. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

BETHENCOURT, Francisco. O imaginário da Magia: Feiticeiras, saludadores e nigromantes no século XVI. Lisboa: Projeto Universidade Aberta, 1987.

BLUTEAU, Rafael. Vocabulário Portuguez e Latino. Coimbra: Col Art Cia Jesus, 1712.

CALAINHO, Daniela Buono. Metrópole das Mandingas: religiosidade negra e Inquisição portuguesa no Antigo Regime. Tese (Doutorado em História) - Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal Fluminense. Mímeo. Niterói, 2000.

FERREIRA, Luís Gomes. Erário Mineral, dividido em 12 tratados, 1735, p. 473. apud RIBEIRO, Márcia Moisés Ribeiro. A Ciência dos Trópicos. A Arte Médica no Brasil do Século XVIII. São Paulo: Hucitec, 1997.

FREYRE, Gilberto. Casa Grande e Senzala. Formação da Família Brasileira sob o Regime da Economia Patriarcal. 16ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1973.

IAN/TT. Conselho Geral do Santo Ofício. Livro nº 272.

MALININOWSKI, Bronislaw. Magia, Ciência e Religião. Lisboa: Edições 70, 1989.

MAUSS, Marcel. Esboço de uma Teoria Geral da Magia. Lisboa: Ed. 70, 2000.

MOTT, Luiz. Cotidiano e vivência religiosa: entre a capela e o calundu. In: SOUZA, Laura de Mello e. História da vida privada no Brasil. Vol. 1. São Paulo: Cia das Letras, 1997.

PAIVA, José Pedro. Bruxaria e superstição num país sem caça às Bruxas. 2ª ed. Lisboa: Notícias, 2002.

PAIVA, José Pedro. Magia. In AZEVEDO, Carlos Moreira (dir.) Dicionário de História de Portugal. Lisboa: Círculo dos Leitores, 2001.

RIBEIRO, Márcia Moisés Ribeiro. A Ciência dos Trópicos. A Arte Médica no Brasil do Século XVIII. São Paulo: Hucitec, 1997.

SOUZA, Laura de Mello e. O Diabo e a Terra de Santa Cruz. 7ª reimpressão. São Paulo: Cia das Letras, 2000.

Published

2013-12-12

How to Cite

Ulhôa Pimentel, . H. . (2013). NO REINO DO SOBRENATURAL REFLEXÕES SOBRE PRÁTICAS MÁGICAS PRESENTES NO IMAGINÁRIO COLONIAL. Fênix - Revista De História E Estudos Culturais, 10(2), 1–17. Retrieved from https://revistafenix.pro.br/revistafenix/article/view/503