O TUPI E O SABIÁ
GONÇALVES DIAS E A ETNOGRAFIA DO IHGB EM BRASIL E OCEANIA
Keywords:
Indianism, Ethnography (history of), NationAbstract
This article aims to analyses the study Brazil and Oceania, of Antonio Gonçalves Dias. The book was written between 1850 and 1853, it was an answer to the program elaborated by the Emperor Dom Pedro II, in session of the Brazilian Geographical and Historical Institute – IHGB in Portuguese. By sketching the relations between this ethnographical study and Gonçalves Dias’s reflections about the nationality, it is possible to observe and find out the presence of the issues about the language spoken in Brazil and the debate carried on about the “place” occupied by the Indian in the History of Brazil. The article allows us to stand out some aspects/ characteristics of the Indian/ native ethnography carried out in the Institute – IHGB by the decade of 1850’s, as well as to stress some implications of Gonçalves Dias’s perception of the Brazilian Indian as one of the basis of the nationality.
Downloads
References
BANDEIRA, Manoel. Vida e Obra do Poeta. In: DIAS, Antonio Gonçalves. Gonçalves Dias – Poesia e Prosa Completas. Organização de Alexei Bueno. Rio de Janeiro: Editora Nova Aguilar, 1998.
CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira. Belo Horizonte/Rio de Janeiro: Itatiaia, vol. 1 1993.
CASTELO-BRANCO, Luciana Villas-Bôas. Os Glossaria Linguarum Brasiliensium de von Martius. 1995. Dissertação (Mestrado em Letras). Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1995.
CUNHA, Manuela Carneiro da. “Política indigenista no século XIX”. In: CUNHA, Manuela Carneiro da. História dos índios no Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1998.
D’ORBIGNY, A. El hombre americano. Buenos Aires: Editorial Futuro, 1944.
DIAS, Antonio Gonçalves. História Pátria – Reflexões sobre os Anais Históricos do Maranhão por Bernardo Pereira de Berredo, Guanabara, Rio de Janeiro: Typ. Guanabarense, v. 1, t. I, fevereiro de 1850.
DIAS, A. Gonçalves, “Brasil e Oceania”. Revista Trimensal do Instituto Historico, Geographico e Ethnographico do Brasil, Rio de Janeiro, Garnier, t. 30(parte 2), 1867.
DIAS, A. Gonçalves. “Carta A Antônio Henriques Leal”, Manaus 20 de dezembro de 1861. In: DIAS, A. Gonçalves. Gonçalves Dias – Poesia e Prosa Completas. Gonçalves Dias – Poesia e Prosa Completas. Organização de Alexei Bueno. Rio de Janeiro: Editora Nova Aguilar, 1998.
DIAS, A. Gonçalves, Carta Antônio Henriques Leal, Lisboa, Janeiro de 1864. In: DIAS, A. Gonçalves Dias – Poesia e Prosa Completas. Gonçalves Dias – Poesia e Prosa Completas. Organização de Alexei Bueno. Rio de Janeiro: Editora Nova Aguilar, 1998.
DOMINGUES, Ângela. O Brasil de Maximiliano de Wied-Neuwied. Revista Oceanos, [Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses], Lisboa, n.18, 1994.
HUMBOLDT, Wilhelm von. A tarefa do historiador. Anima – história, teoria e cultura. Tradução de Pedro Spinola Pereira Caldas. Curitiba: Casa da Imagem, n. 2, p. 79-89, 2002.
MARTIUS, Karl Friedrich Philipp von. Como se deve escrever a história do Brasil. Revista do IHGB, Rio de Janeiro, tomo 2, 1843.
MARTIUS, K. F. Ph. Von. “O passado e o futuro do homem americano”. Revista do Instituto Histórico e Geographico de São Paulo, t. 9, p.534-562, São Paulo, 1904.
PUNTONI, Pedro. A Confederação dos Tamoyos de Gonçalves de Magalhães: a poética da história e a historiografia do Império. Novos Estudos Cebrap, São Paulo, n. 45, p. 119-130, julho de 1996.
STOCKING, George. Race, culture, and evolution. Chicago; London: University of Chicago Press, 1982.
STOCKING, George. W. Victorian Anthropology. New York: The Free Press, 1987.
VINICIUS, Marcus. Charles Frederick Hartt, um naturalista no Império de Pedro II. Belo Horizonte: UFMG, 2002.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Direitos Autorais para artigos publicados neste periódico são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma licença Creative Commons (CC BY-NC-ND 4.0). Em virtude de os artigos serem publicados nesta revista de acesso público, eles são de uso gratuito, com atribuições próprias, não-comerciais.