CUNHA MATTOS
ENTRE A PENA E A ESPADA
Palabras clave:
Cunha Mattos, Pátria, Teoria HobbesianaResumen
Nesse artigo, selecionei alguns escritos produzidos por Raimundo José da Cunha Mattos, no período de 1822 a 1825, com o objetivo de analisar os diferentes sentidos impressos na palavra pátria e os argumentos utilizados pelo autor para defender as prerrogativas monárquicas. Tais argumentos, no meu entender, são informados pelo o que se pode compreender como uma concepção hobbesiana de Estado e são representativos das apropriações feitas pelas elites políticas e culturais brasileiras das teorias contratuais da época moderna.
Descargas
Citas
BRASIL, Americano. Cunha Mattos em Goiás (1823-1826). Revista do Instituto Histórico, Geográfico Brasileiro. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1927.
CANECA, Frei Joaquim do Amor Divino. Dissertação sobre o que se deve entender por pátria do cidadão e deveres deste para com a mesma pátria. In. MELO, Evaldo Cabral de. (Org.). Frei Caneca. São Paulo: Editora 34, 2001.
CARVALHO, José Murilo. História Intelectual no Brasil: a retórica como chave de leitura. Topoi: Revista de História. Rio de Janeiro: 7Letras, n.1, 2000.
HOBBES, Thomas. Del Estado. In. Leviathan: o la forma y poder de una republica eclesiástica y civil. México: Fondo de Cultura Económica, 1940.
LYRA, Maria de Lourdes Viana. Pátria do Cidadão: a concepção de pátria/nação em Frei Caneca. Disponível em: www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-018819980002000168&script=sci_arttext
MATTOS, Raimundo José da Cunha. Chorographia Histórica da Província de Goyas. Goiânia: Editora Lider, 1979.
MATTOS, Raimundo José da Cunha. Ensaio histórico-político sobre a origem, progressos e merecimentos da antipathia, e recíproca aversão de alguns portugueses europeus e brasilienses ou elucidação de um período da célebre acta do Governo da Bahia, datada de 18 de fevereiro do ano corrente. Rio de Janeiro: Typographia de Mor e Garcez, 1º de abril de 1822.
MATTOS, Raimundo José da Cunha. Itinerário do Rio de Janeiro ao Pará e Maranhão pelas Províncias de Minas Gerais e Goyaz. Rio de Janeiro: Typographia Imperial e Constitucional de J. Villeneuve, 1836.
MATTOS, Raimundo José da Cunha. Nova questão política: que vantagens resultarão aos Reinos do Brasil e de Portugal se conservarem huma união sincera, pacífica e leal. Rio de Janeiro: Typographia do Diário, 1822.
MATTOS, Raimundo José da Cunha. Verdades offerecidas aos brasileiros por um verdadeiro amigo do Brasil. Rio de Janeiro: Reimpressão na Typographia de S.P. e Ciª, 1825.
NEVES, Lúcia Maria Bastos Pereira das. Corcundas e constitucionais: a cultura política da independência (1820-1822). Rio de Janeiro: Revan/ FAPERJ, 2003.
POCOCK, J. G. A. Introdução: o estado da arte. In. Linguagens do Ideário Político. São Paulo: Edusp, 2003.
PERELMAN, Chaim; OLBRECHTS-TYECA, Lucie. Tratado de Argumentação: a nova retórica. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
RODRIGUES, Neuma Brilhante. A biografia intelectual de Cunha Mattos e o contexto da consolidação da independência do Brasil. Disponível em: www.anpuh.uepg.br/xxiii-simposio/anais/textos/NEUMA%RODRIGUES. pdf.
RODRIGUES, José Honório. Nota preliminar. In. MATTOS, Raimundo José da Cunha. Compêndio Histórico das possessões de Portugal na África. Rio de Janeiro: Arquivo Histórico Nacional, 1963.
SILVA, Maria Beatriz Nizza da. Do constitucionalismo ao separatismo. In: A cultura luso-brasileira: da reforma da universidade à independência do Brasil. Lisboa: Estampa, 1999.
SOARES, Gerusa. Cunha Mattos, 1776-1839, fundador do Instituto Histórico Geográfico Brasileiro. Rio de Janeiro: Empresa Gráfica e Editora, 1931.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Direitos Autorais para artigos publicados neste periódico são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma licença Creative Commons (CC BY-NC-ND 4.0). Em virtude de os artigos serem publicados nesta revista de acesso público, eles são de uso gratuito, com atribuições próprias, não-comerciais.