ENTRE A HISTÓRIA E A LITERATURA
AS MÚLTIPLAS LETRAS, OS MÚLTIPLOS TEMPOS, OS MÚLTIPLOS OLHARES EM GRACILIANO RAMOS
Palabras clave:
Graciliano Ramos, História, Literatura, Memória, NarrativaResumen
Neste artigo buscamos discutir possibilidades de diálogos entre a história e a literatura. A partir da obra Vidas Secas, de Graciliano Ramos e de alguns dos seus manuscritos não-ficcionais, analisamos os vários olhares acerca do autor e a sua visão sobre o momento histórico vivenciado durante a década de 1930 e 1940 no Brasil. Abordamos questões sobre memória, história, literatura e narrativa, em que a tessitura histórica e a tessitura literária se aproximam e também se afastam em um diálogo que tem sido retomado com maior ênfase na contemporaneidade.
Descargas
Citas
BOSI, Alfredo. Literatura e resistência. São Paulo: Cia. das Letras, 2002.
BURKE, Peter. A escola dos Annales (1929-1989): a revolução francesa da historiografia. Tradução Nilo Odalia. São Paulo: Editora UNESP, 1997.
BHABHA, Homi. O local da cultura. Tradução de Myriam Ávila, Eliana Loureiro, Gláucia Renate Gonçalves. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1998.
BLOCH, Marc. Apologia da história ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2002.
CASTORIADIS, Cornelius. A instituição imaginária da sociedade. 5. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.
CERTEAU, Michel de. A escrita da história. 2. ed. Tradução de Maria de Lourdes Menezes. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006.
CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano: 1 – artes de fazer. 7. ed. Tradução de Ephraim Ferreira Alves. Petrópolis: Vozes, 1994.
DÓRIA, Carlos Alberto. Graciliano e o paradigma do papagaio. Revista do IEB, n. 35, p. 19-34, 1993.
FOUCAULT, Michel. Ditos e escritos IV: estratégias, poder-saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2003.
GINZBURG, Carlo. Nenhuma ilha é uma ilha: quatro visões da literatura inglesa. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
HOLANDA, Lourival. Sob o signo do silêncio: Vidas Secas e o Estrangeiro. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1992.
JOSEF, Bella. História da literatura hispano-americana. 4. ed. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 2005.
LE GOFF, Jacques. História e memória. 4. ed. Campinas: UNICAMP, 1996.
MÁRQUEZ, Gabriel García. Cem anos de solidão. 18. ed. Rio de Janeiro: Record.
MIRANDA, Wander Melo. Graciliano Ramos. São Paulo: Publifolha, 2004.
PAZ, Octavio Paz. El arco y la lira: el poema, la revelación poética, poesía e historia. 13. reimp. Cidade do México: 2003.
PESAVENTO, Sandra Jatahy. Palavras para crer: imaginários de sentido que falam do passado. II Seminário de Estudos em Análise do Discurso: o campo da análise do discurso no Brasil: mapeando conceitos, confrontando limites. CD-ROM. Porto Alegre: UFRGS.
PESAVENTO, Sandra Jatahy; DIMAS, Antonio; LEENHARDT, Jacques. (Orgs.). Reinventar o Brasil: Gilberto Freyre entre história e ficção. Porto Alegre / São Paulo: UFRGS / USP, 2006.
RAMOS, Graciliano. Infância. 25. ed. Rio de Janeiro: Record, 1993.
RAMOS, Graciliano. Linhas tortas. 21. ed. Rio de Janeiro: Record, 2005.
RAMOS, Graciliano. Vidas secas. 80. ed. Rio de Janeiro: Record, 2000.
RICOEUR, Paul. Tempo e narrativa. Campinas: Papirus, 1997.
SEVCENKO, Nicolau. Literatura como missão: tensões sociais e criação cultural na Primeira República. 4. ed. São Paulo: Brasiliense, 1999.
SILVA, Cristiano Cezar Gomes da. História, cidade e modernidade: a instituição dos signos modernos na cidade de Belo Jardim (1950/1970). Tambor – revista da Faculdade de Formação de Professores de Belo Jardim, n. 02, abr. 2004.
VEYNE, Paul. Como se escreve a história e Foucault revoluciona a história. 4. ed. ver. Tradução de Alda Baltar e Maria Auxiliadora Kneipp. Brasília: Editora da UnB, 1998.
WHITE, Hayden. Trópicos do discurso: ensaios sobre a crítica da cultura. 2. ed. Tradução de Alípio Correia de Franca Neto. São Paulo: Editora da universidade de São Paulo, 2001.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Direitos Autorais para artigos publicados neste periódico são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma licença Creative Commons (CC BY-NC-ND 4.0). Em virtude de os artigos serem publicados nesta revista de acesso público, eles são de uso gratuito, com atribuições próprias, não-comerciais.