MAQUIAVELISMO

A TEORIA E O ADJETIVO

Autores/as

  • Ricardo Luiz de Souza Centro Universitário de Sete Lagoas – UNIFEMM

Palabras clave:

Moral, Estado, Modernidade

Resumen

A teoria política criada por Maquiavel possui fundamentos morais que conferem, a ela, um sentido profundamente inovador. Meu objetivo é estudar a relação entre política e moral estabelecida pelo autor, pensando como a questão ética, para além do senso comum, adquire importância fundamental no pensamento do autor, que buscou construir uma moral leiga, voltada para a busca de eficiência, mas, também, para a preservação do bem público.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Ricardo Luiz de Souza, Centro Universitário de Sete Lagoas – UNIFEMM

Possui graduação em Ciências Sociais – UFMG (1987), mestrado em Sociologia – UFMG (2001) e doutorado em História – UFMG (2006). Professor do CENTRO UNIVERSITÁRIO DE SETE LAGOAS – UNIFEMM.

Citas

AMES, José Luiz. Maquiavel: a lógica da ação política. Cascavel: EDUNIOESTE, 2002.

ANDERSON, Perry. Linhagens do Estado absolutista. São Paulo: Brasiliense, 1998.

ANDRADE, Régis de Castro. O indivíduo e o cidadão na história das idéias (com um ensaio sobre Maquiavel). Lua Nova, num. 57. São Paulo: CEDEC, 2002.

ARENDT, Hannah. Entre o passado e o futuro. São Paulo: Perspectiva, 1972.

BARON, Hans. Machiavelli: the republican citizen and the author of “The Prince”. English Historical review, London, Longmans, v. LXVI, 1961.

BIGNOTTO, Newton. As fronteiras da ética: Maquiavel. In: NOVAES, Adauto. (Org.). Ética. São Paulo: Cia. das Letras, 1994.

BIGNOTTO, Newton. Maquiavel republicano. São Paulo: Loyola, 1991.

BIGNOTTO, Newton. Problemas atuais da teoria republicana. In: CARDOSO, Sérgio. (Org.).Retorno ao republicanismo. Belo Horizonte, Editora UFMG, 2004.

BOBBIO, Norberto. Direito e Estado no pensamento de Emanuel Kant. Brasília: Universidade de Brasília, 1984.

BURCKHARDT, Jacob. A civilização da Renascença italiana. Lisboa: Editorial Presença, [s.d.]

BRONOWSKI, Jacob; MAZLISH, Bruce. A tradição intelectual do Ocidente. Lisboa: Edições 70, [s.d.]

CASSIRER, Ernst. El mito del Estado. México: Fondo de Cultura Económica, 1947.

CHABOD, Federico. Scritti sur Machiavelli. Torino: Einaudi, 1993.

DE GRAZIA, Sebastian. Maquiavel no inferno. São Paulo: Cia. das Letras, 1993.

DILTHEY, Wilhelm. Hombre y mundo en los siglos XVI y XVII. Mexico: Fondo de Cultura Económica, 1947.

DUARTE, André. O pensamento à sombra da ruptura: política e filosofia em Hannah Arendt. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000.

DONALDSON, Peter S. Machiavelli and mystery of state. Cambridge: Cambridge University Press, 1992.

DREI, Henri. La vertu politique: Machiavel et Montesquieu. Paris, L ‘Harmatan, 1998.

ESPINOSA. Tratado político. São Paulo: Abril Cultural, 1979.

FEMIA, Joseph V. The machiavellian legacy. Essays in italian poliyical thought. London: Macmillan, 1998.

FISCHER, Markus. Well-ordered license: on the unity of machiavelli’s thought. Lanham: Lexington Books,2000.

GARIN, Eugenio. Machiavelli fra politica e storia. Torino: Einaudi, 1993.

GIDDENS, Anthony. A constituição da sociedade. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

GÓMEZ, Ambrosio Velasco. El criterio de “verdad efectiva”de Nicolás Maquiavelo. Dianóia, México, v. XXXI, Fondo de Cultura Económica, 1985.

HOLANDA, Sérgio Buarque de. Visão do paraíso. São Paulo: Nacional, 1977.

HORKHEIMER, Max. Origens da filosofia burguesa da história. Lisboa: Presença, [s.d.].

JACOBELLI, Jader. Machiavelli e/o Guicciardini: ale radici del realismo politico. Milano: Mursia, 1998.

JASMIN, Marcelo Gantus. Racionalidade e história na teoria política. Belo Horizonte: UFMG, 1998.

KAHN, Victoria. Machiavellian rhetoric from the Counter-Reformation to Milton. Princeton: Princeton University Press, 1994.

KELLEY, Ronald R. Martyrs, myths, and the massacre: the background of St. Bartholomew. The American Historical Review, Bloomingtton, Indiana University Press, v. 77, n. 5.1979.

KOYRÉ, Alexander. Estudos de História do pensamento científico. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1982.

KRISTELLER, Paulo Skar. Renaissance thougt: the classic, scolastic, humanistic strains. New York: Harper & Row, 1961.

KRITSCH, Raquel. Maquiavel e a construção da política. In: Lua Nova, num. 53. São Paulo: CEDEC, 2001.

LARIVAILLE, Paul. “Amo la patria mia pií dell’anima”. La passione per Firenze nella genesi del Principe e dei Discorse. In: MARCHAND, Jean-Jacques. (Cur.). Niccoló Machiavelli. Politico.

Storico. Literario. Roma: Salerno Editrice, 1996.

LAZZERI, Christian. Chapitre XIX du Prince. De la manière de fuir le mépris et la haine In: ZARKA, Yves Charles; MËNISSIER, Thierry. (Org.). Machiavel, Le Prince ou le nouvel art politique. Paris: PUF, 2001.

LEFORT, Claude. As formas da História: ensaios de antropologia política. São Paulo: Brasiliense, 1979.

LEFORT, Claude. Desafios da escrita política. São Paulo: Discurso Editorial, 1999.

MAGNARD, Pierre. Pascal: la clé du chifre. Paris: Éditions Universitaire, 1991.

MALEFIJT, Annemarie de Waal. Imágenes del hombre: historia del pensamiento antropológico. Buenos Aires: Amorrortu, 1983.

MANENT, Pierre. Naissances de la politique moderne: Machiavel. Hobbes. Rousseau. Paris:Payot, 1977.

MANSFIELD, Harvey C. Machiavelli’s virtue. Chicago/London: The University of Chicago Press, 1996.

MAQUIAVEL. Comentários sobre a Primeira Década de Tito Lívio. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1982.

MAQUIAVEL. O Príncipe. São Paulo: Nova Cultural, 1987.

MAQUIAVEL. Epistolario, 1512-1527. México: Fondo de Cultura Económica, 1990.

MAQUIAVEL. A arte da guerra e outros ensaios. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1982.

MARCHAND, Jean-Jacques. (Cur.). Niccoló Machiavelli. Politico. Storico. Literario. Roma: Salerno Editrice, 1996.

MERLEAU-PONTY, Maurice. Signos. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

McINTOSH, Ronald. The modernity of Machiavelli. Political Theory, London, Sage, v. 12, n. 2.

NISBET, Robert. Os filósofos sociais. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1982.

ORIANI, Alfredo. Niccoló Macciavelli. Napoli: Alfredo Guida Editore, 1997.

PAREL, Anthony J. Human motions and celestial motions in Machiavelli’s historiography. In: MARCHAND, Jean-Jacques. (Cur.). Niccoló Machiavelli. Politico. Storico. Literario. Roma: Salerno Editrice, 1996.

PASCAL. Pensamentos. São Paulo: Abril Cultural, 1984.

PROCACCI, Giuliano. Machiavelli nella cultura europea dell’Etá moderna. Bari: Laterza, 1995.

REYES, Raúl Cardiel. Moral y política en Maquiavel. Revista Mexicana de Ciencia Politica, México, n. 59, UNAM, 1970.

RUSSO, Luigi. Machiavelli. Bari: Laterza, 1994.

SHUMER, S. M. Machiavelli: republican politics and its corruption. Political Theory, London, Sage, v. 7, n. 1, 1979.

SFEZ, Gérald. Machiavel, la politique du moindre mal. Paris: PUF, 2001.

SFEZ, Gérald. Léo Strauss, lecteur de Machiavel. Paris: Ellipses, 2003.

SKINNER, Quentin. Maquiavel. São Paulo: Brasiliense, 1988.

SKINNER, Quentin. As fundações do pensamento político moderno. São Paulo: Cia. das Letras, 1996.

STRAUSS, Leo. Thoughts on Machiavelli. Chicago: The Chicago University Press, 1984.

TEIXEIRA, Lívio. Ensaio sobre a moral de Descartes. São Paulo: Brasiliense, 1990.

VIROLI, Maurizio. Republicanesimo. Bari: Laterza, 1999.

VISSING, Lars. Machiavel et la politique de l’apparence. Paris: PUF, 1986.

Publicado

2007-12-11

Cómo citar

de Souza, R. L. . (2007). MAQUIAVELISMO: A TEORIA E O ADJETIVO. Fênix - Revista De História E Estudos Culturais, 4(4), 1–17. Recuperado a partir de https://revistafenix.pro.br/revistafenix/article/view/658