TRADIÇÕES E APROPRIAÇÕES DA TRAGÉDIA
GOTA D’ÁGUA NOS CAMINHOS DA MEDÉIA CLÁSSICA E DA MEDÉIA POPULAR
Palabras clave:
Tragédia, Oduvaldo Vianna Filho, Chico Buarque, Medéia, Gota D’águaResumen
Este artigo analisa o curso da tragédia, da antiguidade clássica até os anos de 1970, mantendo, através da pesquisa, o diálogo entre o passado e o presente. Nesse sentido, busca-se entender a maneira como a tradição trágica chega à nossa sociedade e modifica-se de acordo com os períodos históricos, percebendo que tudo o que se pode considerar certo é a continuidade da “tragédia” como palavra, segundo a afirmação de Raymond Williams. Dessa forma, faz-se compreender – em um duplo movimento de tempos históricos – a apropriação que o teatro brasileiro faz da peça trágica grega Medéia de Eurípedes (431 a. C.), revivida por meio da adaptação Medéia de Oduvaldo Vianna Filho (em 1972) e, sobretudo, da re–elaboração Gota D’água (em 1975) de Chico Buarque e Paulo Pontes, como forma de expressão da resistência democrática durante a ditadura militar no Brasil.
Descargas
Citas
WILLIAMS, Raymond. Tragédia moderna. São Paulo: Cosac & Naify, 2002.
WILLIAMS, Raymond. Drama in performance. New York: Culture Discovery, 1968.
RAMOS, Luiz Fernando. O parto de Godot e outras encenações imaginadas: a rubrica como poética da cena. São Paulo: Hucitec
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Direitos Autorais para artigos publicados neste periódico são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma licença Creative Commons (CC BY-NC-ND 4.0). Em virtude de os artigos serem publicados nesta revista de acesso público, eles são de uso gratuito, com atribuições próprias, não-comerciais.