“Cafonices” do rock nacional
Raul Seixas e a cultura “brega” na década de 1970
DOI:
https://doi.org/10.35355/revistafenix.v20i1.1130Palavras-chave:
Raul Seixas, Rock Brasileiro, músicaResumo
O objetivo desse artigo é compreender o significado e as características centrais da chamada música “brega”, ou “cafona”, que se popularizou no Brasil, entre as décadas de 1960 e 1970, para, a partir daí, se averiguar a forma e a extensão da influência que essa produção musical exerceu no trabalho artístico de Raul Seixas (1945-1989), suas canções e persona pública.
Downloads
Referências
ARAÚJO, Paulo César. Eu não sou cachorro, não: música popular cafona e ditadura militar. Rio de Janeiro: Record, 2002.
ALVES, Luciane. Raul Seixas o Sonho da Sociedade Alternativa. São Paulo: Martin Claret, 1993.
BOURDIEU, Pierre. As regras da arte: Gênese e estrutura do campo literário. São Paulo: Companhia das letras, 1996.
BRITO, Fausto. O deslocamento da população brasileira para as metrópoles. Estudos Avançados, São Paulo, v. 20, n. 57, p. 221-236. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-40142006000200017
CABRERA, Antônio Carlos. Almanaque da música brega. São Paulo: Matrix, 2007.
CALABRI, Lia. A Era do Rádio. Rio de Janeiro: Zahar, 2004.
CARDOSO, Silvia. Eu não sou lixo: música “brega”, indústria fonográfica e crítica musical no Brasil dos anos 1970. Dissertação (Mestrado em Comunicação) – Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro 2011a.
_______. Música romântica, indústria fonográfica e crítica musical no Brasil dos anos 70. In: FACINA, Adrina (Org). Vou fazer você gostar de mim: debates sobre a música brega. Rio de Janeiro: Multifoco, 2011b.
CAVALCANTI, Ivan. “Ame, assuma e consuma”. Canções, Censura e Crônicas Sociais no Brasil de Odair José (1972-1979). Dissertação (Mestrado em História) – Programa de Pós-graduação em História, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2015.
CASTRO, Ruy. Samba-canção, uísque e Copacabana. In: DUARTE, Paulo Sérgio; NAVES, Santuza Cambraia (orgs.). Do Samba-canção à Tropicália. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2003.
CONDE, Aguiar. Os reis da voz. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2013.
DANTAS, Danilo Fraga. A Prateleira do Rock do Brasileiro. Uma análise das estratégias midiáticas utilizadas nos discos de rock Brasileiro nas últimas cinco décadas. Dissertação (Mestrado em Comunicação e Cultura Contemporânea) - Faculdade de Comunicação, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2007.
DIAS, Márcia Tosta. Os donos da voz. Indústria fonográfica brasileira e mundialização da cultura. São Paulo: Boitempo Editorial, 2000.
ELIAS, Norbert. O processo civilizador: Uma história dos costumes. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1994.
ESSINGER, Silvio. O Baú do Raul Revirado. Rio de Janeiro: Ediouro, 2005.
FASCINA, Adriana (Org). Vou fazer você gostar de mim. Debates sobre a música brega. Rio de Janeiro: Multifoco, 2011.
FONSECA, Diogo. Entre o “brega” e o rock: a ressignificação da Música de Odair José. Dissertação (Mestrado em Comunicação Social) - Curso de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2015.
JOSÉ, Carmen Lúcia. Do Brega ao Emergente. São Paulo: Nobel, 2002.
LEÃO, Tony. Notas sobre o “brega” no Pará. In: FASCINA, Adriana (Org). Vou fazer você gostar de mim. Debates sobre a música brega. Rio de Janeiro: Multifoco, 2011.
MARCONDES, Marcos. Enciclopédia da música brasileira: popular, erudita e folclórica. São Paulo: Art Ed. Publifolha, 1997.
MARMO, Hérica. O Som do Mago. A Trajetória Musical de Paulo Coelho. São Paulo: Futuro Comunicação, 2007.
MARTÍN-BARBERO, Jesús. Dos meios às mediações: comunicação, cultura e hegemonia. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1997.
MATTOS, Adriana. Jovem Guarda e “música brega”: as brechas na indústria cultural. In: FASCINA, Adriana. Org. Vou fazer você gostar de mim. Debates sobre a música brega. Rio de Janeiro: Multifoco, 2011.
MEDEIROS, Jotabe. Raul Seixas: não diga que a canção está perdida. São Paulo: Todavia, 2019.
MOLES, Abraham. O Kitsch: a arte da felicidade. São Paulo: Perspectiva, 1986.
MORELLI, Rita de Cássia Lahoz. Indústria Fonográfica: relações sociais de produção e concepções acerca da natureza do trabalho artístico. (Um estudo antropológico: a indústria do disco no Brasil e a imagem pública de dois compositores-intérpretes de MPB na década de 70.). Dissertação (Mestrado em Antropologia Social)- Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade de Campinas, Campinas, 1988.
NAPOLITANO, Marcos. Seguindo a canção: engajamento político e indústria cultural na MPB (1959/69). São Paulo: Annablume, Fapesp, 2001.
NED, Nelson. O Pequeno Gigante da Canção. São Paulo: Editora Vida, 1996.
PASSOS, Sylvio. Raul Seixas por ele mesmo. São Paulo: Martin Claret, 1990.
ROSZAK, Theodore. A contracultura. Petrópolis: Vozes, 1972.
SANCHES, Pedro. Como dois e dois são cinco. Roberto Carlos (& Erasmo & Wanderléa). São Paulo: BOITEMPO EDITORIAL, 2004.
SEIXAS, Kika (Org.). Raul Rock Seixas. São Paulo: Ed. Globo, 1995.
SILVA, Rafael. Centenas de casos de amor: As performances do brega em Reginaldo Rossi. Dissertação (Mestrado em Comunicação) - Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2018.
SOUZA, George. Entre o religioso e o político: uma história do círculo operário na Bahia. Dissertação – Mestrado em História - Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 1996.
SOUZA, Isaac. Raul Rock Seixas Brega. A Música Brega do Rei do Rock Brasileiro. Ebook, 2011. Disponível em: http://99ebooks.net/by/isaac-seixasdylan/
AUTOR, 2015.
AUTOR, 2016.
TATIT, Luiz. O Século da canção. São Paulo: Ateliê Editorial, 2004.
Matérias de Jornais e Revistas
CABRAL, Luiz Carlos. Raul Seixas: a ironia está no ar. Diário de Notícias, Rio de Janeiro, Ed. 15541, 24/06/1973.
Sites Consultados:
Raul Rock Club. Disponível em: https://raulsseixas.wordpress.com/. Acesso em: 30 de jan. de 2020.
Dicionário Michaellis. Disponível em: http://michaelis.uol.com.br/busca?id=eVlX. Acesso em: 29 de jan. de 2020.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Direitos Autorais para artigos publicados neste periódico são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma licença Creative Commons (CC BY-NC-ND 4.0). Em virtude de os artigos serem publicados nesta revista de acesso público, eles são de uso gratuito, com atribuições próprias, não-comerciais.
