TRAGÉDIA E RISO
“O ABSURDO É A GRAÇA DOS QUE ESTÃO CANSADOS”
DOI:
https://doi.org/10.35355/0000062Schlagworte:
Humorismo, Pandemia, RidículoAbstract
A intenção com este texto é oferecer uma compreensão do riso em tempos de pandemia como aspecto do humorismo, e não do “simples cômico”. Ainda que possa ser prematura a tentativa de definir minha hipótese, refiro-me a uma distinção-chave: não estamos num deboche do outro; estamos rindo é de nós mesmos. O eixo desse humor é a prática mais sombria, a possibilidade do ridículo que possibilita compreender a vida social séria e o próprio humor de forma complexa.
Downloads
Literaturhinweise
AÇÃO CIVIL — pedido de medida de isolamento social, 6 de abril de 2020. Disponível em: http://www.mpf.mp.br/pa/saladeimprensa/documentos/2020/ACP_MedidasdeIsolamentoSocialCovid19assinada.pdf Acesso em: 5 jul. 2020.
ADNET, Marcelo. Instagram Marcelo Adnet oficial. Disponível em: https://www.instagram.com/p/CBo1zyCh622/. Acesso em: 10 jul. 2020.
ADORNO. A arte é alegre? In: PUCCI, B.; RAMOS-DE-OLIVEIRA, N.; ZUIN, A. A. S. (Org.). Teoria crítica, estética e educação. Piracicaba: ed. UNIMEP, 2001.
BILLIG, Michael. Laughter and ridicule. Towards a social critique of humour. London: Sage Publications, 2005.
DIÁRIO DE UM CONFINADO. Série, 1ª temporada. Disponível em: globoplay.globo.com Acesso em: 28 jun. 2020.
ECO, Umberto. Pirandello Ridens. In: ECO, Umberto. Sobre os espelhos e outros ensaios. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989.
FARIA, João Roberto; GUINSBURG, Jacó; LIMA, Mariangela Alves de (coord.) Dicionário do Teatro Brasileiro: temas, formas e conceitos. São Paulo:
Perspectiva/Sesc, 2006.
GINZBURG, Jaime. Memória da ditadura em Caio Fernando Abreu e Luís Fernando Veríssimo. In: GINZBURG, Jaime. Crítica em tempos de violência. São Paulo, Bauru: Edusp, 2012.
GOULART, Adriana da Costa. Um Cenário Mefistofélico: gripe espanhola no Rio de Janeiro. 2003. Dissertação (mestrado em história) — Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ.
LIPOVETSKY, G. A era do vazio. Ensaio sobre o individualismo contemporâneo. Barueri: São Paulo: Manole, 2005.
PEREIRA, Ricardo Araújo. A doença, o sofrimento e a morte entram num bar uma espécie de manual de escrita humorística. Rio de Janeiro: Tinta da China, 2016.
PIRANDELLO, Luigi. O humorismo. São Paulo: Experimento, 1996.
SALIBA, Elias Thomé. Raízes do riso — a representação humorística na história brasileira: da belle époque aos primeiros tempos do rádio. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
SANTOS, Luiz Fernando dos. O soterramento da autonomia: música e resistência, segundo Theodor W. Adorno. 2015. Dissertação (mestrado em Filosofia) — Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Guarulhos, SP.
SICILIANO, Tatiana. Pintura e teatro: a pedagogia do olhar n’O Tribofe de Arthur Azevedo. Sociologia & Antropologia, versão on-line, Rio de Janeiro, v. 4, n. 1,
jan./jun. 2014, p. 207–32. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2238-38752014000100207
VIEIRA, Paulo. Isso é muito minha vida. Instagram paulo.vieira.oficial. Disponível em: https://www.instagram.com/p/B9-E-K3nt7n/ Acesso em: 15 jun. 2020.
WILK-RACIĘSKA, Joanna. La definición de comunidad de risa reformulada. In: FERREIRA, João Pedro Rosa; VIEIRA, Thaís Leão (Org.), Humor, língua e linguagem: representações culturais. São Paulo: Verona, 2017, p. 109–24.
Downloads
Veröffentlicht
Zitationsvorschlag
Ausgabe
Rubrik
Lizenz
Direitos Autorais para artigos publicados neste periódico são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma licença Creative Commons (CC BY-NC-ND 4.0). Em virtude de os artigos serem publicados nesta revista de acesso público, eles são de uso gratuito, com atribuições próprias, não-comerciais.