AS AMEAÇAS À CORPORIDADE ESTATAL EM ROMEU E JULIETA
Palabras clave:
Estado, Duelo, Materialidade Textual, RetóricaResumen
A partir de uma abordagem eliasiana, este ensaio pretende demonstrar o quanto que a materialidade textual do Q2(1599) de Romeu e Julieta expressa, como tese moral, que a segurança da ordem pública tradicional emergiria se as autoridades patriarcais das casas Capuleto, Monéquio e do Príncipe Escalo fossem simultaneamente fortalecidas, desde que viessem, combinados a isso, o ethos da cortesia (em nível individual), o ideal de discreto e o reconhecimento geral da justiça pública como um valor central e condição para a paz social.
Descargas
Citas
BAINTON, Martin. 'Good Tricks of Youth': Renaissance Comedy, New Comedy and the Prodigal Son Paradigm. Renaissance Forum, 2001(2). vol. 5.
BREIGHT, Curt. Treason doth never prosper: The Tempest and the Discourse of Treason. Shakespeare Quartely, p.1-28, vol. 41, 1990.
CASTRO, E.B. Viveiros de; ARAÚJO, Ricardo Benzaquen de. Romeu e Julieta e a Origem do Estado. In: BORNHEIN, Gerd (Org.). Arte e Sociedade: ensaios de Sociologia da Arte. Rio de Janeiro: J. Zahar, 1978.
CREEDE, Thomas; BURBY, Curthbert. The most excellent and lamentable tragedie, of Romeo and Iuliet. London: Creede-Burby, 1599.
CROCKETT, Bryan. The Play of Paradox: Stage and Sermon in Renaissance England. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 1995.
DIDEROT, Denis. Hobbesianismo ou Filosofia Política de Hobbes. In: DIDEROT, Denis; D´ALEMBERT, Jean Le Rond. Verbetes Políticos da Enciclopédia. São Paulo: Unesp, 2006.
DOLAN, Frances E.. The Subordinate(‘s) Plot: Petty Treason and the Forms of Domestic Rebellion. Shakespeare Quartely, vol. 43, 1992.
EAGLETON, Terry. A Idéia de Cultura. São Paulo: Unesp, 2005.
ELIAS, Norbert. O Processo Civilizador. Rio de Janeiro: J. Zahar, 1994. vol. 2.
HATTAWAY, Michael. Blood is their argument: men of war and soldiers in Shakespeare and others. In: FLETCHER, Anthony; ROBERTS, Peter. (Orgs..). Religion, Culture and Society in Early Modern Britain. Cambridge: Cambridge University Press, 1994.
HOBBES, Thomas. Leviathan. Cambridge: Cambridge University Press, 1997.
HOLBACH, Barão de. Representantes. In: DIDEROT, Denis; D´ALEMBERT, Jean Le Rond. Verbetes Políticos da Enciclopédia. São Paulo: Unesp, 2006.
HOLMER, Joan Ozark. Draw, if you be men: Saviolo’s significance for Romeo and Juliet. Shakespeare Quartely, p. 163-189, 1994(2), vol. 45
KOSELLECK, Reinhart. Crítica e Crise. Rio de Janeiro: UERJ/Contraponto, 1999.
LAKE, Peter; QUESTIER, Michael. Agency, Appropriation and Rhetoric under the Gallows: Puritans, Romanist and the State in Early Modern England, 1996(153).
MOULTON, Ian Frederick. ‘A Monster Great Deformed’: The Unruly Masculinity of Richard III. Shakespeare Quartely, vol. 47, 1996(3).
NEILL, Michael. Broken English and Broken Irish: Nation, Language, and the Optic of Power in Shakespeare’s Histories. Shakespeare Quartely, p. 1-32, 1994(1), vol. 45.
RIPA (OF PERUGIA), Caesar. Iconologia or Morall Emblems. London: P. Tempest & Benjamin Motte, 1709.
SAVIOLO, Vicentio. His Practise in two Books. London: John Wolf, 1594-95.
VIANNA, Alexander Martins. Estado e Individuação no Antigo Regime: Por uma leitura não-romântica de Shakespeare. 2008. Tese (Doutorado em História). Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ/IFCS, Rio de Janeiro, 2008.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Direitos Autorais para artigos publicados neste periódico são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma licença Creative Commons (CC BY-NC-ND 4.0). Em virtude de os artigos serem publicados nesta revista de acesso público, eles são de uso gratuito, com atribuições próprias, não-comerciais.