A ORDEM ANTES DO PROGRESSO
O DISCURSO MÉDICO – HIGIENISTA E A EDUCAÇÃO DOS CORPOS NO BRASIL DO INÍCIO DO SECULO XX
Palabras clave:
Modernização, higienização, educação, disciplinaResumen
A regulamentação dos serviços de saúde pública no Brasil, a partir da criação do Departamento Nacional de Saúde Pública (DNSP) em 1919, durante o governo de Epitácio Pessoa, revela um novo interesse do Estado em ampliar e sistematizar estes serviços. Com especial interesse para as questões de salubridade e higiene pública, conforme os preceitos do discurso médico-higienista de então, nosso já adolescente Estado Republicano junto com suas elites intelectuais e econômico-sociais, elegeu a doença e a sujeira como alguns dos elementos que impediriam a modernização e o progresso de uma nação que se pretendia civilizada. Neste artigo, discutimos como o discurso instituído se apropriou da educação com o fim de viabilizar este projeto de nação moderna e higienizada, a partir da discplinarização dos sujeitos, do controle dos seus corpos e da normatização dos cidadãos que assim poderiam compor os quadros de uma sociedade que se queria moderna.
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