IDEIAS DA “PROVÍNCIA”
CRÍTICAS SOBRE ARTE E LITERATURA NA CURITIBA DE MEADOS DO SÉCULO XX
Palabras clave:
crítica de arte, Curitiba, moderno, estudos culturaisResumen
O presente artigo propõe interpretar alguns possíveis significados dos discursos sobre a produção artístico-literária paranaense nos anos compreendidos entre 1920 a 1950 a partir de um aporte teórico-metodológico dos Estudos culturais baseado em autores como Stuart Hall, Nestor Canclini, Roger Chartier e Raymond Williams. Considerando as principais mudanças substantivas advindas da modernidade em Curitiba, capital do Estado, busca-se compreender como artistas, escritores e críticos de arte procuraram, em seus discursos, dar sentido às novas conjunturas sociais por eles vivenciadas a partir da associação semântica do par global/local com as noções de progresso/atraso. Para tanto, utilizou-se de um corpo documental composto de textos extraídos dos periódicos locais que circulavam no período analisado, sobretudo, da revista Joaquim.
Descargas
Citas
ANTELO, Raúl. Potências da Imagem. Chapecó: Argos, 2004.
BURKE, Peter. O que é história cultural? Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.
CAMARGO, Geraldo Veiga Leão. Escolhas abstratas – Arte e Política no Paraná (1950-1962). Dissertação (Mestrado em História) – UFPR, Curitiba, 2002.
CARMARGO, Geraldo Veiga Leão. Paranismo: arte, ideologia e relações sociais no Paraná (1853-1953). Tese (Doutorado em História) – UFPR, 2007
CANCLINI, Nestor Garcia. Contradições Latino-americanas – modernismo sem modernização. In: Culturas Híbridas: Estratégias para entrar e sair da modernidade, 3ª. Ed. São Paulo: Editora Universidade de São Paulo, 2000.
CEVASCO, Maria Elisa. Prefácio In: WILLIAMS, Raymond. Palavras-Chave: um vocabulário de Cultura e sociedade. Trad. Sandra G. Vasconcelos – São Paulo: Boitempo, 2007.
CHARTIER, R. O mundo como representação. In: À beira da falésia: a história entre certezas e inquietude. Porto Alegre, RS: EdUFRGS, 2003.
CHARTIER, Roger.Imagem, In: BURGUIÈRE, André (Org.). Dicionário de ciências históricas. Rio de Janeiro: Imago, 1993.
CHARTIER, Roger. Por uma sociologia histórica das práticas culturais. In: História Cultural: entre práticas e representações. Lisboa: Difel, 1990.
FREITAS, Artur. A autonomia social da arte no caso brasileiro. ArtCultura, Uberlândia, vol.7, n.11, jul.-dez.2005.
FREITAS, Artur. A consolidação do moderno na história da arte do Paraná: anos 50 e 60. Revista de História Regional v. 8, n. 2, 2003.
GINZBURG, Carlo. A micro-história e outros ensaios. Lisboa: Difel, 1991.
HALL, Stuart. A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções culturais do nosso tempo. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 22, nº 2, p. 15-46, jul.-dez. de 1997.
HARRISON, Charles. Modernismo. São Paulo: Cosac Naify, 2001.
KAMINSKI, Rosane. Gosto Brejeiro: as revistas ilustradas e a formação de juízos estéticos em Curitiba (1900-1920). In: BREPOHL, Marion; CAPRARO, André; GARRAFONI, Renata. (orgs), Sentimentos na História – linguagens, práticas, emoções. Curitiba: Ed. UFPR, 2012.
MAGALHÃES, Marion Brepohl de. Paraná: política e governo. Curitiba: SEED, 2001.
SHORSKE, Carl. E. Pensando com a história – Indagações na passagem para o modernismo. São Paulo: Cia das Letras, 2000.
SOUZA, José Inacio de Melo. O Estado contra os meios de comunicação (1889-1945), São Paulo: Annablume: Fapesp. 2003.
SUBIRATS, Eduardo. Da Vanguarda ao pós-moderno. Trad. DAHER, Luiz C.; MENESES, Adélia B., São Paulo: Nobel, 1984.
TIQQUN, “Notas sobre o local”, trad. Vinícus Honesko. In. Sopro -panfleto politico cultural, Florianópolis: Cultura e Barbarie, n. 49, abr. 2011.
Disponível em http://www.culturaebarbarie.org/sopro/outros/notassobreolocal.html acesso: 02 jul. 2016
WILLIAMS, Raymond. Cultura e Sociedade – 1780-1950, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1969.
WILLIAMS, Raymond .Palavras-Chave: um vocabulário de Cultura e sociedade. Trad. Sandra G. Vasconcelos. São Paulo: Boitempo, 2007.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Direitos Autorais para artigos publicados neste periódico são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma licença Creative Commons (CC BY-NC-ND 4.0). Em virtude de os artigos serem publicados nesta revista de acesso público, eles são de uso gratuito, com atribuições próprias, não-comerciais.