A comunidade universal
as metamorfoses do humano em Maria Gabriela Llansol
DOI:
https://doi.org/10.35355/revistafenix.v17i17.950Palabras clave:
História, Literatura, Imagens, Llansol.Resumen
A escritora portuguesa Maria Gabriela llansol Nunes da Cunha Rodrigues Joaquim publicou mais de 26 livros. No Brasil, suas obras têm sido publicadas pela Autêntica é há no banco de dissertações e teses da UFMG, por exemplo, desde 1997, cerca de 18 trabalhos realizados acerca da obra llansoliana. Também há filmes, e outras produções artísticas, que nascem dessa experiência - por exemplo, o filme Redemoinho-poema, de Lucia Castello Branco e Gabriel Sanna (2008). Sua escrita se dá “nas margens da língua [...] e fora do universo institucional e mediático da ‘literatura”. Tal afirmação coloca o texto de Llansol como uma experiência para além da adesão a verdades dadas de antemão, ou reservadas a uns poucos. Assim, o texto de Maria Gabriela Llansol não pretende ser tão-somente como uma forma estética alheia à realidade, um puro experimentalismo. Ele se volta contra a impostura, e, por conseguinte, contra as ficções do mundo, e suas verdades. Borrando os limites entre literatura e filosofia, assim como entre o diário pessoal e a ficção. Llansol cria uma mitologia própria, onde conjuga elementos díspares em improváveis jogos de sentido. O mundano se eleva, e uma complexa rede de reflexões emerge da simples observação cotidiana. Como afirma Arnaldo Antunes na apresentação de Um Falcão no Punho – Autêntica 2011 – “Llansol nos convida a pisar, lenta e pausadamente, onde cada frase esconde uma surpresa, um segredo, uma nova pele por baixo de outras, mais profundas, sem perder a superfície, onde as palavras se misturam à matéria incerta do mundo”.
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