OS PROCESSOS DE DIVÓRCIO DO JUÍZO CONTENCIOSO DO PATRIARCADO DE LISBOA SÉCULOS/XVIII E XIX
OS DIVÓRCIOS E A CRIAÇÃO DOS ESTADOS LAICOS EM PORTUGAL E NO BRASIL
Mots-clés :
Casamento, Divórcio Perpétuo, SecularizaçãoRésumé
Nesse artigo busco apresentar os resultados parciais de um projeto de pesquisa maior desenvolvido junto ao Acervo do Juízo Contencioso do Patriarcado de Lisboa no Mosteiro de São Vicente de Fora, especificamente no fundo documental que trata dos processos de divórcios perpétuos entre partes levados a termo naquele juízo por mulheres, em processo de ruptura de relações matrimoniais, entre finais do século XVIII e transcurso do XIX. Neste artigo de forma específica tento mostrar as similitudes e diferenças entre os processos de secularização das sociedades brasileira e portuguesa, tendo como foco as discussões sobre as rupturas das relações matrimoniais, conhecidas como divórcio perpétuo, levados a efeito por mulheres entre os séculos XVIII e XIX.
Téléchargements
Références
NETO, Vitor. O Estado, A Igreja e a Sociedade em Portugal (1832-1911). Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, 1998.
PRIGOGINE, Ilya. O fim das certezas. Tempo, caos e as leis da natureza. São Paulo, UNESP, 1996.
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade Líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000.
MAFFESOLI, Michel. No tempo das Tribos. Rio de Janeiro, Forense Universitária, 1987. BECK, Ulrich. A Sociedade do Risco. UNESP, 2004.
DUMONT, Louis. O Individualismo: Uma perspectiva Antropológica da Ideologia Moderna. Rio de Janeiro, Rocco, 1985.
ELIAS, Norbert. A sociedade dos indivíduos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar 2004. GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
VIRILIO, Paul. Velocidade e Política. São Paulo, Estação Liberdade, 1996.
Téléchargements
Publiée
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
Direitos Autorais para artigos publicados neste periódico são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma licença Creative Commons (CC BY-NC-ND 4.0). Em virtude de os artigos serem publicados nesta revista de acesso público, eles são de uso gratuito, com atribuições próprias, não-comerciais.