A INTERPRETAÇÃO DAS CENAS DE ÁGORA NA EPOPÉIA HOMÉRICA
O TEXTO E A DETERMINAÇÕES DE SEUS CONTEXTOS SÓCIO-CULTURAIS
Palavras-chave:
Ágora, Ilíada, OdisseiaResumo
Neste artigo são discutidos dois procedimentos largamente empregados nas análises das cenas de assembleia na Ilíada e na Odisseia: o da atribuição de significados para os vocábulos dêmos e laós e o da determinação de como teria se operado a composição dos poemas, vinculando-os, por esse procedimento, a referências sociais externas, que acabam servindo de pontos de referências para a condução da análise.
Downloads
Referências
ADKINS, Arthur W.H. Homeric values and homeric society. The Journal of Hellenic Studies. London: Society for the Promotion of Hellenic Studies, v. XCI, p.1-14, 1971.
ÁGORA. Dictionnaire Étymologique De La Langue Grecque. Paris: Éditions Klincksieck,1968
ARISTÓFANES. As Vespas – As Aves – As Rãs. Tradução de Mário da Gama Kury. 2 ed. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2000.
ARISTÓFANES. Os Cavaleiros. Tradução de Maria de Fátima de Souza e Silva. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2000.
BENVENISTE, Emile. O Vocabulário das Instituições Indo-Européias – Economia, parentesco e sociedade. Campinas: Editora Unicamp, 1995.
BYRE, Calvin S. Narration, Description, and Theme in The Shield of Achilles. The Classical Journal. Chigado: The Association, v.88, n.1, p. 35-42, 1992.
CLAY, Jenny S. Goat Island: Odisseia, 9.116-141. The Classical Quartely, New Series, v. 30, n. 2, 1980.
DONLAN, Walter. Changes and Shifts in the Meaning of Demos in the literature of the Archaic Period. In: ______. The Aristocratic Ideal and Select Papers. Wauconda: Bolchazy-Carducci Publishers, 1999.
EMLYN-JONES, C.; et al. (Ed.) Homer – readings and images. London: Dukworth, 1996.
FINLEY, Moses I. Grécia Primitiva: Idade do Bronze e Idade Arcaica .São Paulo: Livraria Martins Fontes Editora, 1990.
FINLEY, M. I. Política. In: O Legado da Grécia Antiga: uma nova avaliação. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1998.
FINLEY, Mosses I. O mundo de Ulisses. 3 ed. Lisboa: Editorial Presença, 1998.
FINNEGAN, Ruth. Oral Poetry: its nature, significance and social context. Bloomington: Indiana University Press,1992.
FOWLER, Robert. (Ed.). The Cambridge Companion To Homer. Cambridge: Cambridge University Press, 1995.
GEDDES, A.G. Who’s who in Homeric society. The Classical Quarterly. Cambridge: University Press, v. XXXIV, n. 1, p.17-36, 1984.
GLENN, Justin. The Polyphenus Myth. Greece & Rome, Oxford: The Clarendon Press, v. 25, n. 2, p. 141-155, 1978.
GLOTZ, Gustav. A Cidade Homérica. In: A Cidade Grega. 2 ed. Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil, 1998.
HALVERSON, Jhon. The Succession Issue in the Odyssey. Grecee and Rome. Oxford: Clarendon Press, v. XXXIII, n. 2, p.119-128, 1986.
HAMMER, Dean. The politics of the Iliad. The Classical Journal, v. 94, n. 1, p. 1-30, 1998.
HERNANDEZ, Pura N. Back in the Cave of the Ciclops. American Journal of Philology, 121, p. 345-366, 2000.
HERÓDOTO. História. Tradução de Mário da Gama Kury. 2 ed. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1988.
KIRK, Geoffrey S. The Search For The Real Homer. Greece & Rome, 2nd Ser, v. 20, n 2, p. 124-139, 1973.
KIRK, Geoffrey S. The songs of Homer. Cambridge: Cambridge University Press, 1998.
LORD, Albert B. The singer of tales. Cambridge: Harvard University Press, 1960.
LORD, Albert B. Composition by Theme in Homer and Southslavic Epos. Transactions and Proceeding of the American Philological Association, v. 82, p. 71-80. 1951.
OÎKOS. Dicionário da Civilização Grega. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2004.
OLIVEIRA, Gustavo J. D. A Multidão Diante do Herói na Ilíada. 2010. 137 f. Dissertação (Mestrado em História Econômica) – Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010.
POSNER, Richard A. The Homeric Version of Minimal Estates. Ethics, v .90, n. 1, p. 27-46, 1979.
MONDI, Robert. The Homeric Cyclopes: Folktale, Tradition, and Theme. Transctions of the American Philological Association, v. 113, 1983.
MORRIS, Ian. The use and abuse of Homer. Classical Antiquity. Berkeley: University of California Press, v. 5, n.1, p. 81-138, 1986.
NAGY, Gregory. Homeric Questions. Austin: University of Texas Press, 1991.
NAGY, Gregory. The Shield of Achilles: Ends of Iliad and Beginnings of Polis. In: LANGDON, Susam. (Org.). New Light on a Dark Age: Exploring the Culture of Geometric Greece. Columbia: University of Missouri Press, 1997.
LONG, Anthony A. Morals and Values in Homer. The Journal of Hellenic Studies. London: Society for the Promotion of Hellenic Studies, v. XC, p. 117-139, 1970.
PLATÃO. Protágoras, Górgia e Fedão. Tradução de Carlos Alberto Nunes. 2 ed. Belém: EDUFPA, 2002.
POSTLETHWAITE, Norman. Thersites in the Iliad. Greece & Rome. Oxford, v. XXXV, n. 2, p. 123-135, 1988.
PRYTNEÎON. Dictionaire Grec Français. Paris: Hachete, 1950, p. 1690.
RUNCIMAN, Walter G. Origins of States: The Case of Archaic Greece. Comparative Studies in Society and History, v. 24, n. 3, p. 351-377, 1982.
SALE, Willian M. The Government of Troy: Politc in the Iliad. Greek-Roman and Byzentine Studies. Duham: Duk University, volume 35, número 1, p. 5-102, 1994.
SCHEID-TISSINIER, Evelyne. Laos et dèmos, le peuple de l’épopée. L’Antiquité Classique. Bruxelles, tome DEEL LXXXI, p.10-18, 2002.
SCULLY, Stephen. Homer and The Sacred City. Ithaca: Cornell University Press London, 1994.
SEGAL, C. Singers, heroes, and gods in the Odyssey. New York: Cornell University Press, 1994.
SNODGRASS, Anthony M. An Historical homeric society? The Journal of Hellenic Studies. London: Society for the Promotion of Hellenic Studies, v. XCIV, p. 114-125, 1974.
SNODGRASS, Anthony M. The Dark Age of Greece. New York: Routledge, 2000.
STUURMAN, Siep. The Voice of Thersites: Reflection on the origens of the Idea of Equality. Journal of the History of Ideas. 2004.
TAPLIN, Oliver. The Shield of Achilles Within the Iliad. Greece & Rome, 2nd Ser, v. 27, n. 1, p. 1-21. 1980.
THALMANN, Willian G. Thersites: Comedy, Scapegoats and Heroic Ideology in the Iliad. Transctions of the American Philological Association, v. 118, 1988.
TRABULSI, José A.D. Ensaio sobre a mobilização política na Grécia Antiga. Belo Horizonte: Ed.UFMG, 2001.
TUCÍDIDES. História Da Guerra Do Peloponeso. Tradução de Mário da Gama Kury. 4 ed. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2001.
VIDAL-NAQUET, Pierre. Economia e Sociedade na Grécia Antiga. Tradução de Antonio Gonçalves e Antonio Nabarrete. Lisboa: Edições 70, 1972.
VIDAL-NAQUET, Pierre. O Mundo de Homero. Tradução de Jônatas Batista Neto. São Paulo: Cia. das Letras, 2002.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Direitos Autorais para artigos publicados neste periódico são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma licença Creative Commons (CC BY-NC-ND 4.0). Em virtude de os artigos serem publicados nesta revista de acesso público, eles são de uso gratuito, com atribuições próprias, não-comerciais.