“Imitando” Dies Irae em língua geral na letra e/ou na música?
Um documento da Amazônia, [175-]
DOI:
https://doi.org/10.35355/revistafenix.v21i1.1273Palabras clave:
Música religiosa, língua geral, jesuítas, AmazôniaResumen
Um jesuíta anônimo traduziu o Dies Irae para a língua geral, acrescentado que era um exercício de imitação (“Do Dia final, imitando o Dies Illa”). O objetivo do trabalho interdisciplinar entre a história musical e a linguística é interpretar se o ato de imitação indicado pelo autor no códice teria sido na letra e/ou na música. Em relação à letra em língua geral, a pergunta é se a versão latina se manteve como matriz na composição o texto na língua geral. Em relação à musica, buscou-se proceder a uma análise prosódica e uma tentativa de criação de uma versão dos versos iniciais sobre a melodia gregoriana. Para tanto, foram considerados os acentos métricos e sua relação com as alturas graves ou agudas. Os dados apontam para a proximidade entre a estrutura do texto e as construções ocidentais.
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